O Governo quer posicionar Angola como um dos grandes fornecedores africanos de gás natural liquefeito (LNG), em face dos problemas enfrentados pela Nigéria, para tirar vantagem no fornecimento à Europa e outros mercados.
Fontes do sector disseram que a companhia Angola LNG está a considerar opções de expansão, incluindo a adição de uma mini-unidade de liquefacção de três milhões de toneladas métricas por ano, à medida que novos fornecimentos de gás para a fábrica aumentarem, nos próximos 12 meses.
A unidade de produção da Angola LNG entrou em funcionamento há mais de uma década, a um custo de 12 mil milhões de dólares, mas tem funcionado abaixo da sua capacidade nominal há anos, devido à queda de produção de gás nos antigos campos de produção que abastecem a instalação.
A oferta actual é, em média, de cerca de 700 milhões de pés cúbicos-padrão por dia, ou 70 por cento da capacidade operacional, adiantaram as fontes do Governo citadas pela Reuters.
O plano director de gás de 25 anos, recentemente divulgado por Angola, sinalizou ambições de desenvolver mais de 40 campos de gás e afirmou que o país tem 38 mil milhões de pés cúbicos de gás descoberto e outros 56 mil milhões de recursos potenciais.