Com um senso de satisfação e de conquista, Nick Cruz, deixa o ‘Estrela da Casa’, reality show musical com emissão diária no Globo HD, às 21h30 (ANG) e também no Globo ON, às quartas, às 22h40 (ANG). Dentre os participantes, Nick foi o que mais venceu dinâmicas de workshop, viveu a experiência de se tornar um ‘Dono do Palco’ durante a competição e dividiu com os colegas as suas percepções estratégicas de jogo.
Na entrevista a seguir, Nick partilha a experiência de ter participado do reality e como gostaria de ser reconhecido daqui por diante.
De tudo o que viveu no ‘Estrela da Casa’, que lições vai levar para a sua vida e carreira?
É difícil destacar porque são muitas, não só como pessoa, mas como artista. Recebemos vários profissionais que cuidam de grandes artistas nas oficinas. Houve workshops, em que tivemos de desenvolver toda uma estratégia de composição. Acredito que houve uma mudança muito visível da minha primeira apresentação para a segunda, do Dono do Palco que fiz na Batalha. A mudança nítida foi depois da oficina de direcção de movimento com o Bibiu, que é uma pessoa incrível. Acho que era o que eu mais precisava de trabalhar, e é o que eu mais quero fazer doravante, que é saber lidar com o palco, posicionar-me bem, e quebrar essa barreira. Foi, com certeza, um pilar muito importante lá dentro, que eu trouxe para fora.
Qual era o seu principal objectivo ao entrar no ‘Estrela da Casa’?
Eu tinha vários objectivos. Queria superar-me. Mas o meu principal objectivo era evoluir muito como artista e acredito que o alcancei com sucesso. Também queria ganhar o prêmio, porque todos o querem ganhar, chegar à final, ajudar a família e mudar a realidade. Mas acredito que o que conquistei lá dentro não se paga com valor nenhum.
Você é o participante que mais venceu Workshops. Com excepção do último, o de Paródias, esteve em todos os grupos vencedores. Qual deles foi o mais marcante?
Todos foram marcantes. Ganhar é fantástico, não pela vitória, mas pelo facto de poder participar da Prova da Estrela e ter a oportunidade de ficar mais no programa. Mas o que mais me marcou, com certeza, foi o workshop de construir a harmonia da música para o casal Thaís Araújo e Lázaro Ramos, que são dois artistas que eu cresci a assistir e tenho uma grande admiração. São artistas, na minha cabeça, praticamente inalcançáveis no patamar de talento, de sabedoria e de brilho. Este foi, para mim, o workshop mais emocionante de todos. Trazendo a oficina de talentos, Vinicius Poeta, na oficina em que eu consegui ganhar o leilão, confirmou-me muitas coisas que eu precisava de ouvir sobre acreditar na minha música e no meu processo. Marcou-me muito e gostaria de trabalhar com ele futuramente.
A convivência com pessoas tão diferentes foi um desafio?
O mais complicado para mim, na questão da convivência, foi conviver comigo mesmo. Eu nunca tinha passado por este momento. Sempre fui uma pessoa muito ocupada. Sou muito introspectivo, mas não sou muito de ficar parado. E no reality somos obrigados a ficar “parados”, conviver com pessoas que são muito diferentes, de outras culturas, com outras manias. Mas a parte de lidar comigo mesmo foi, de longe, a mais difícil.
Com qual artista faria um feat, se pudesse escolher?
Eu gostaria muito de fazer um feat com a Anitta. Ela é uma grande referência para mim. Nem todo artista consegue alcançar a popularidade da forma que ela alcançou. Ela é gigante, tenho muito a aprender com ela. Faria feat com a Glória Groove também.
Já tem algo imaginado para a sua carreira daqui por diante?
Primeiramente gostaria de aproveitar toda a agenda que se repercutiu aqui fora, que é tudo novo para mim. Na música, gostaria de montar o meu show. Há muitos anos que eu não o fazia, mas é uma questão simples de resolver. Depois, quero começar a trabalhar no meu EP (Extended Play), produzir seis, sete, oito faixas. Quero também trabalhar com videoclipe, porque amo a parte do audiovisual. Depois, sair para fazer show, aproveitar este momento que o público está a acompanhar firme e começar a apresentar as minhas novas músicas.
Como gostaria que o mercado musical e o público o recebessem?
Gostaria que as pessoas me conhecessem como o Nick, o menino que veio de uma realidade muito difícil, mas venceu. Então, gostaria que as pessoas me conhecessem como uma pessoa de bom coração, que tentou e que ajudou a comunidade.
Quem você acha que é o participante mais forte da competição? E quem gostaria que vencesse o ‘Estrela da Casa’?
Há três pessoas que são muito fortes, na minha opinião: o Matheus Torres, o Gael Vicci e o Lucca. O Matheus é um artista incrível, um pensador. O Lucca canta muito bem. E o Gael é um artista completo. Eu gostaria muito que o Gael vencesse porque ele é diferente. Ele merece, vem de uma realidade muito difícil, é muito dedicado, fica 24 horas cantar e a suportar as críticas, inclusive as que eu já fiz para ele. E hoje eu reconheço que isto faz parte total do sucesso dele, de como ele é como artista, da entrega dele. Eu realmente não faço ideia de quem ganha, mas acho que ele está neste ranking.
O reality ‘Estrela da Casa’ é um formato original e inédito da Globo com direcção artística de Creso Eduardo Macedo e Rodrigo Dourado, produção de Maiana Timoner, roteiro de Edu Sciortino e direcção de género de Boninho.