As importações de petróleo da China estão expostas a uma redução em torno dos 3%, como resultado de um esforço do governo em reduzir a produção de combustíveis em meio a um excesso de stocks.
As autoridades chinesas já solicitaram à PetroChina para interromper por um período as negociações entre as refinarias privadas. O impulso para redução da produção de combustível ocorre à medida que a margem de refinação se aproxima a $0/bbl, tendo caído dos anteriores $1,65/bbl em Abril para apenas $0,03/bbl em meados de Maio, um cenário que não abrange apenas a China, mas também o resto da Ásia.
No entanto, os relatórios apontam que os rendimentos começaram a subir e devem continuar assim, especialmente no 2º semestre do ano com o aumento exponencial da demanda de combustível em função da aceleração dos programas de vacinação naquela região e no resto do mundo. No final de Maio, os lucros do complexo de Singapura subiram para $0,60, mais alto do que a baixa em meados de Maio, mas ainda longe da média alcançada em Abril.
O Governo Chinês reforçou o controle sobre as quotas de importação de petróleo, solicitando às grandes petrolíferas estatais: Sinopec, China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), Sinochem Group, ChemChina e China North Industries, que forneçam à Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) informações históricas sobre como elas têm usado o petróleo que têm importado e se as mesmas revendem o petróleo para outras empresas no país.
Fonte: Petroangola