Quinze países formaram o maior bloco comercial do mundo, cobrindo quase um terço da economia global. O pacto é visto como uma extensão da influência da China na região e exclui os EUA, que se retiraram de um acordo comercial da Ásia-Pacífico em 2017.
Os líderes esperam que o acordo ajude a estimular a recuperação da pandemia do coronavírus. Para o primeiro ministro chinês, Li Keqiang, nas actuais circunstâncias globais, a assinatura do Regional Comprehensive Economic Partnership (RCEP), após oito anos de negociações traz um raio de luz e esperança em meio às nuvens.
Espera-se que o RCEP elimine uma série de tarifas sobre as importações em 20 anos. Também inclui disposições sobre propriedade intelectual, telecomunicações, serviços financeiros, comércio eletrônico e serviços profissionais.
Os membros do RCEP representam quase um terço da população mundial e respondem por 29% do produto interno bruto global. A RCEP é formada por 10 países do sudeste asiático, além da Coreia do Sul, China, Japão, Austrália e Nova Zelândia.