‘A Era Digital na Experiência do Cliente em Saúde’ foi o mote do evento, promovido pelo LMC, em Luanda, que além do debate em torno do impacto da tecnologia na experiência do cliente em saúde, permitiu explorar as soluções tecnológicas implementadas actualmente por empresas e organizações do sector da saúde em Angola.
POC NOTÍCIAS | ANA ATALMIRA | geral@pocnoticias.ao |
O sector de saúde enfrenta uma série de desafios que exigem atenção urgente, especialmente no que diz respeito à necessidade de infraestruturas digitais robustas. Os especialistas destacam que, apesar dos avanços tecnológicos, muitos serviços de saúde ainda operam com sistemas obsoletos e ineficientes. Isso resulta em dificuldades na gestão de dados, na comunicação entre profissionais e na prestação de cuidados ao paciente
Ana Rita Fernandes, directora de Marketing do LMC , aponta que a baixa penetração de smartphones e internet, a falta de infra-estruturas digitais robustas e a literacia tecnológica limitada entre a população são alguns dos factores que dificultam a implementação generalizada de soluções digitais no sector da saúde em Angola.
“Estes factores dificultam a implementação generalizada de soluções digitais, especialmente em áreas mais rurais, onde o acesso a cuidados de saúde é, só por si, limitado. Para ultrapassar esses desafios, é essencial investir em educação digital e na expansão da infra-estrutura tecnológica no país. Parcerias entre o governo, empresas de tecnologia e instituições de saúde, podem acelerar a criação de redes mais acessíveis e seguras, aumentando a disponibilidade de soluções digitais para a população em geral”, disse Ana Rita Fernandes.
A responsável referiu ainda que programas de formação em saúde digital e campanhas de literacia tecnológica para profissionais de saúde também são muito importantes, para garantir que os clientes e profissionais possam beneficiar totalmente destas inovações.
Durante o evento, foi apontando também que a implementação de soluções digitais definidas pode transformar essa realidade, permitindo um atendimento mais ágil e eficaz. “Entretanto, a transição para essas infraestruturas digitais não é isenta de obstáculos. A resistência à mudança, a falta de treinamento e a preocupação com a segurança dos dados são questões que precisam ser abordadas”, lê-se num comunicado enviado à redação do POC NOTÍCIAS.
“A tecnologia tem um enorme potencial para transformar a experiência de qualquer cliente, e em saúde o impacto é provavelmente maior, porque melhora a acessibilidade e personalização dos serviços. Ferramentas como telemedicina, apps de monitorização e inteligência artificial permitem um atendimento mais rápido e eficiente, empoderando os doentes com informações e cuidados preventivos. A digitalização facilita o acompanhamento remoto, a gestão de dados e a comunicação entre médicos e doentes, o que cria uma relação com a saúde mais transparente e integrada”, afirma Filipa Santos.
A responsável salientou que “o LMC tem estado na vanguarda da implementação de soluções digitais em Angola”, Filipa Santos destaca a “utilização de plataformas para agendamentos online e um foco na digitalização dos registos médicos, que não só agilizam os processos, como também melhoram a experiência global do cliente”.
Programas de formação em saúde digital e campanhas de literacia tecnológica para profissionais de saúde também são muito importantes, para garantir que os clientes e profissionais possam beneficiar totalmente destas inovações”, salienta Ana Rita Fernandes.