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Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), reforçaram a sua parceria que visa o apoio do Banco ao desenvolvimento do sector privado e à industrialização através de projectos de infraestruturas estratégicas ao longo de corredores económicos regionais vitais ligados a Maputo, Beira e Nacala.
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O reforço das parcerias aconteceu entre os dias 12 e 15 de Março em Moçambique, e fontes oficiais do governo moçambicano destacam que o compromisso do Banco é de apoiar a trajetória de crescimento económico de Moçambique, particularmente após a terceira revisão do Mecanismo de Crédito Alargado do país com o Fundo Monetário Internacional e o recente Pacote de Aceleração Económica e Missão de Apoio Orçamental do Banco.
O ministro da Economia e Finanças de Moçambique e governador do Banco Africano de Desenvolvimento, estiveram reunidos e as discussões giraram em torno do apoio do Banco ao desenvolvimento do sector privado e à industrialização através de projectos de infraestruturas estratégicas ao longo de corredores económicos regionais vitais ligados a Maputo, Beira e Nacala. Estes corredores têm um potencial imenso para desbloquear as oportunidades económicas de Moçambique e fomentar o comércio regional com vários outros países.
“Estamos encorajados pelas perspectivas económicas de Moçambique. A resiliência que a nossa nação tem demonstrado face aos choques severos é um testemunho da força e determinação do nosso povo. No entanto, reconhecemos que os factores de fragilidade, tais como as alterações climáticas e as ameaças à segurança, continuam a ser uma preocupação. É por isso que as parcerias com instituições de desenvolvimento como o AfDB são tão cruciais. Estamos determinados a promover um crescimento inclusivo e verde para o nosso povo, a região e o mundo”, disse o ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Ernesto Max Elias Tonela, durante o encontro que teve com representantes do BAD.
A parceria entre o Banco e Moçambique alinha-se com os planos de desenvolvimento nacional do país e as estratégias de longo prazo da instituição, dando prioridade à governação económica, ao investimento do sector privado e à transformação agrícola sustentável – um sector crítico para a diversificação económica de Moçambique.
“A resiliência de Moçambique é uma forte indicação do papel de liderança que o país está pronto a desempenhar para garantir o fornecimento de energia verde ao Grupo de Energia da África do Sul, bem como a construção de corredores económicos resistentes ao clima para beneficiar os mercados internos em Moçambique, bem como o comércio regional com e de países sem fronteiras com o mar na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Apreciamos a firme confiança do governo na capacidade do Banco para cumprir o seu mandato em Moçambique”, concluiu o Vice-Presidente do Banco para o Setor Privado, Infraestruturas e Industrialização, Solomon Quaynor.