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Está a decorrer na província do Moxico a primeira fase do programa de capacitação em matérias sobre ambiente, biodiversidade e educação promovido pela Fundação Kissama em parceria com o Projecto de Vida Selvagem do Okavango da National Geographic.
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A acção formativa visa promover a capacitação de jovens angolanos formados no ensino médio em cursos voltados ao ambiente nas províncias com influência dos rios de Angola com extrema importância para Delta do Okavango (Bié, Cuando Cubango e Moxico), “garantindo a colaboração em programas de conservação da biodiversidade, bem como expô-los a ameaças à biodiversidade, com vista a desenvolver a capacidade de abordar tais ameaças e buscar soluções sustentáveis para a conservação da biodiversidade e a preservação do ambiente em Angola”, explicou Sérgio Cruz, enquanto responsável pelo programa de Estágios, citado no comunicado enviado à redação do POC NOTÍCIAS.
O mesmo documento refere que foram selecionados nesta primeira fase os técnicos José Capalo, Jorgito Juvenal e Ngueve Manuel, todos oriundos da província do Moxico e com formação média técnica em gestão ambiental.
Nesta primeira fase, o programa está assente no desenvolvimento de habilidades de redação, apresentação, aplicação prática dos conceitos e o desenvolvimento de actividades ligadas a projectos ambientais. A segunda fase irá versar sobre o desenvolvimento de trabalhos de campo e oportunidade de pesquisa sobre temáticas ligadas à biodiversidade, pesquisa de campo e levantamentos de dados pertinentes a gestão da biodiversidade e elaboração de relatórios temáticos.
A terceira e última fase deste programa irá capacitá-los em matéria de elaboração de projectos sustentáveis e que auxiliem no desenvolvimento das comunidades e na aproximação e preservação da biodiversidade de Angola. A formação tem uma componente virtual e outra presencial e inclui ainda trabalho de campo.
“Este programa promove benefícios como a oportunidade de desenvolver e gerir projectos de pesquisa sobre a biodiversidade e o ambiente, bem como a possibilidade de realizar trabalhos directo com a biodiversidade”, concluiu Sérgio Cruz.