Segundo o Jornal de Angola, a operadora angolana UNITEL, assinou com a empresa tecnológica Ericsson um acordo de três anos para a expansão e modernização, com vista a cobrir o mais possível o território angolano, actualizar a rede de acesso por rádio (RAN) 2G , 3G e 4G , bem como preparar a infra-estrutura básica para 5G.
O acordo, assinado a 8 de Abril último, é explicado numa nota de imprensa da multinacional sueca pelo administrador e director técnico da Unitel, Amílcar Safeca, pela necessidade de “proporcionar aos residentes e empresas angolanas os melhores serviços
de telecomunicações”.
Segundo o responsável, o objectivo estratégico da Unitel “é permanecer na vanguarda da experiência do cliente”, sendo a Ericsson “um excelente parceiro para atender a essas exigências”, com base num acordo que permitirá à companhia angolana diferenciar a oferta para utilizadores finais e beneficiar dos produtos e soluções mais recentes da multinacional sueca.
O documento da Ericsson indica que a Unitel optou por expandir e desenvolver a rede de telecomunicações devido à crescente procura por conectividade no país, onde os consumidores manifestam maior interesse em novas aplicações, como jogos online, streaming de vídeo, comércio e governo electrónico.
“A Unitel optou por expandir e desenvolver a rede de telecomunicações devido à crescente procura por conectividade no país, onde os consumidores manifestam maior interesse em novas aplicações, como jogos online, streaming de vídeo, comércio e governo electrónico”
As empresas também apostaram de forma decisiva em digitalizar grande parte das operações, uma mudança de hábitos que exige que as operadoras de telecomunicações
tenham maior capacidade de dados.
A fonte declara que a Unitel vê nestes investimentos uma oportunidade para conquistar quota de mercado no futuro, obtendo um máximo de receita no crescente segmento
de dados.
Uma geração 5G
A rede 5G (quinta geração), também conhecida como a “Internet das coisas”, possibilita uma cobertura mais ampla e maiores transferências de dados, além de um número significativamente maior de conexões simultâneas.
Com essa rede, os telemóveis consomem até 90 por cento menos energia que as redes 4G actuais, o tempo de ligação entreaparelhos móveis passa a ser inferior a cinco milissegundos, face aos 30 da 4G, um número de aparelhos ligados por área 100 vezes superior e as baterias devem ter uma capacidade para durar muito mais do que 24 horas.
No Relatório, a Unitel reclama para si uma quota de mercado de 83 por cento em 2019, quando também contava com 13,1 milhões de clientes, 97 por cento dos quais no segmento pré-pago.
Redação Poc Notícias
Fonte: Jornal de Angola