Trata-se do projecto Falcão que entra na segunda fase de construção para a edificação da infraestrutura terrestre, para a recepção, transporte e distribuição de gás natural, proveniente da fábrica da Angola LNG, para a Central de Ciclo Combinado do Soyo.
POC Notícias: Ana Atalmira
Foto: D.R
A Sonangol efectuou no dia 28 de Setembro do ano em curso, no Soyo, o lançamento da primeira pedra para a construção da segunda fase do Projecto Falcão. Nesta etapa, será construída uma unidade de recepção e distribuição de gás que permitirá a instalação de equipamentos para o acondicionamento de gás e manuseamento de líquidos, com capacidade até 125 milhões de pés cúbicos de gás por dia.
O projecto, segundo apurou o POC Notícias, assim que estiver concluído e entrar em funcionamento, servirá também para a recepção de gás proveniente das fontes secas e húmidas da fábrica da Angola LNG, o que possibilitará a sua distribuição para outros projectos de natureza diversa.
“O projecto Falcão tem entre outros benefícios, a geração de novos empregos na região, a maior disponibilização de produtos resultantes da utilização do gás natural, como fertilizantes para a agricultura, e a maior produção de energia eléctrica, para a área local”
Segundo informações divulgadas no web site da petrolífera estatal, a construção do projecto Falcão visa a edificação da infraestrutura terrestre para a recepção, transporte e distribuição de gás natural, proveniente da fábrica da Angola LNG, para a Central de Ciclo Combinado do Soyo.
A obra, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2023, tem, entre outros benefícios, a geração de novos empregos na região, a maior disponibilização de produtos resultantes da utilização do gás natural, como fertilizantes para a agricultura, e a maior produção de energia eléctrica, para a área local e circundante
Recorde-se que em Setembro, a Sonangol anunciou uma queda de 39% das suas receitas em 2020, antecipando uma inversão desses resultados no ano em curso, quando os primeiros meses se mostraram prometedores, principalmente, com a ascensão do preço médio do crude comercializado pela companhia.