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“O foco na qualidade da informação e a respectiva gestão eficiente da terra são tidos como fundamentais e fazem parte das políticas indispensáveis a implementar, para atingir mudanças transformadoras. Estas acções e os impactos positivos ajudarão a garantir o futuro de Angola, com claro benefício para todos os seus cidadãos”, defendeu Daniela Pinto, directora-geral da Geodata, subsidiária do Grupo Mitrelli, durante o seminário ‘O Futuro da Gestão de Terras em Angola – Desafios e Oportunidades’, realizado hoje em Luanda.
Segundo a directora-geral da Geodata para Angola, as cidades resilientes são aquelas capazes de “resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente”. “Os desafios persistem, no entanto, há um caminho para a mudança. As oportunidades de mudança nunca foram tão boas, devendo aproveitar-se as várias iniciativas públicas e privadas para a construção de cidades cada vez mais sustentáveis com base em informação precisa”, sublinhou Daniela Pinto.
Promovido pelo Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação (MINOPUH), o IGCA – Instituto Geográfico Cadastral de Angola e a Geodata, o seminário visou “manter em cima da mesa as questões da governação das terras em Angola para que se possa reflectir sobre o desenvolvimento urbano sustentável e como se poderá manter a promessa de uma prosperidade partilhada, num contexto urbano em constante crescimento”, explicou a representante do Grupo Mitrelli.
Especializada em fornecer soluções de planeamento, gestão e controlo baseadas em cartografia e informação geoespacial, e enquanto parceira do IGCA, a Geodata “pretende trazer o seu contributo face aos actuais desafios da gestão de terras que o País enfrenta, em especial no meio urbano”, afirmou Daniela Pinto, acrescentando que “hoje, a tecnologia permite estudar a cidade, vê-la com pormenor, antecipar o futuro e corrigir problemas, por isso vamos usá-la. Os dados, entendidos como o novo petróleo, são capazes de orientar decisões mais eficazes e equitativas e gerar retorno do investimento público realizado”.
A subsidiária do Grupo Mitrelli fornece soluções de planeamento, gestão e controlo baseadas em cartografia e informação geoespacial, mediante a utilização de tecnologias de ponta para desenvolver cartografia detalhada e precisa e infra-estruturas GIS, adaptadas às especificações de cada projecto.
“As nossas soluções desempenham um papel vital na melhoria da qualidade de vida das comunidades, impulsionando a economia, reduzindo custos e aumentando as receitas. Traduzimos os dados em conhecimentos poderosos e fornecemos soluções adequadas ao objectivo e chave na mão, para qualquer desafio relacionado com a geografia nos domínios da gestão de terras e recursos e das infra-estruturas geográficas”, salienta a directora-geral da Geodata para Angola.
O seminário contou com a participação das várias entidades ligadas à gestão da terra no País com intenção de informar e reafirmar os compromissos de Angola no âmbito dos objectivos de Desenvolvimento Sustentável da UN – Habitat, bem como realçar as grandes iniciativas do sector em matéria de cadastro predial (segurança na posse de terras), ordenamento do território, planeamento urbano sustentável e habitação condigna.
O seminário foi organizado no âmbito das actividades programadas pelo executivo angolano para o ‘Outubro Urbano’, promovido anualmente, desde 2014, pelo programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, UN-Habitat, agência especializada da ONU. O ‘Outubro Urbano’ é assinalado com jornadas de reflexão em torno das cidades e assentamentos humanos, que inicia no Dia Mundial do Habitat, na primeira segunda-feira do mês, e que em 2023 coincidiu com o dia 2 de Outubro, e encerra no Dia Mundial das Cidades, a 31 de Outubro.
Para o presente ano, o UN-Habitat promulgou para o Dia Mundial do Habitat o lema ‘Economias Urbanas Resilientes: Cidades Como Motores de Crescimento e Recuperação’, e para o Dia Mundial das Cidades, o lema ‘Financiando um Futuro Urbano Sustentável para Todas as Pessoas’.
