Projecto de empoderamento feminino terá duração de cinco anos e visa implementar acções concretas que resultarão no empoderamento de mulheres.
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POC NOTÍCIAS: Fábio Domingos | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
O Governo angolano lançou hoje um projecto de empoderamento feminino, orçado em 250 milhões de dólares financiados pelo Banco Mundial. Denominado como Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos (PAT-2), com a duração de cinco anos, o mesmo visa implementar acções concretas que resultarão no seu empoderamento [raparigas].
No acto de apresentação do projecto, destacou-se que o mesmo tem o enfoque particular nas raparigas e adolescentes justificando-se, na medida em que os factores ligados ao género, sobretudo nas zonas rurais, marcam negativamente o acesso e permanência na escola e a promoção escolar das jovens raparigas.
Ao discursar na apresentação do projecto, o chefe de Estado angolano sublinhou que este projecto visa contribuir para a melhoria sustentável da qualidade da educação e do ensino angolano, sendo uma resposta oportuna no contexto particular da vigência da pandemia da covid-19, para o fortalecimento da resiliência do sistema educativo, que, como na grande maioria dos países do mundo, teve de se reinventar, encontrando soluções inovadoras para garantir a continuidade da educação.
“Fazendo jus ao conjunto de objectivos e medidas de metas preconizados, o Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos irá contribuir para a promoção do acesso e sucesso escolar, promovendo às escolas meios e recursos adequados de ensino, oferta formativa em serviço para professores e gestores escolares”, frisou.
Sobre a parceria com o Banco Mundial, iniciada em 2013, com o Projecto Aprendizagem para Todos, agora reforçada com este novo projecto centrado na rapariga, João Lourenço disse que Angola valoriza a cooperação com a instituição financeira mundial.
O diretor regional do Banco Mundial para África defendeu a necessidade de se trabalhar igualmente com rapazes para garantir que tenham conhecimentos para a tomada de decisões e tenham acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, que lhes permita levar uma vida responsável.