Em Novembro os fãs de Paulo Flores terão o prazer de voltar no tempo, cantar e ouvir ao vivo as melhores composições da carreira do artista, incluindo as canções do novo álbum.
POC Notícias: Ana Atalmira
Foto: D.R
As melhores composições da carreira de Paulo Flores, incluindo as canções do novo álbum, Independência, serão apresentadas no próximo dia 3 de Novembro, no Palmeiras Club, Ex-Parque Heróis de Chaves, em Luanda, num concerto intimista em que a tónica dominante recairá sobre a sonorização acusticamente diferenciada e instrumentalização mínima.
Segundo uma nota de imprensa que o POC Notícias teve acesso, sem adiantar detalhes relativos ao repertório, a produção do evento garante que o concerto irá variar entre temas contemporâneos mais recentes e as músicas que marcaram gerações e consagraram Paulo Flores como exímio fazedor de Semba. Conhecedor de vários palcos em Angola e no mundo, Paulo Flores brindará a audiência com ritmos e melodias do semba, e não só, além de outras sonoridades que ao longo dos anos têm encantado os amantes de boa música.
“Para este concerto, como, de resto, tem ocorrido em todos Encontros à Quarta, temos uma grande preocupação com a componente artística, mas também com o conforto e bem-estar dos presentes, pelo que a observância das normas de biossegurança é um imperativo”, revelou Vicente Carvalho, membro da organização do Encontros à Quarta.
Recorde-se que foi em 1988 que Paulo Flores apareceu com o seu álbum de estreia, Kapuete Kamundanda. Na altura, juntamente com Eduardo Paim, assumiu posição na primeira linha do movimento da música dançante africana (lusófona) de cariz urbano, popularizada em Portugal nos anos 80, com destaque a Kizomba. Os álbuns Sassasa, Coração Farrapo e Thunda Mu N’jilla são os principais sucessos que fazem de Paulo Flores um ícone da música de Angola em Portugal.
Paulo Flores é um dos cantores mais populares de Angola. Mudou-se para Lisboa durante sua infância. Começou como cantor de kizomba, lançou o seu primeiro álbum em 1988. As suas canções tratam temas diversos como o governo, a vida quotidiana dos angolanos, a guerra civil e a corrupção.