A OEC Angola desempenhou um papel fundamental na construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD), um projecto que exigiu soluções de engenharia inovadoras e uma abordagem diferenciadora na sua execução.
Com uma actuação pautada pela excelência, a OEC Angola destacou-se pela implementação de técnicas construtivas de vanguarda, pela formação e valorização da mão-de-obra angolana e pela superação de desafios logísticos e operacionais complexos.
Contratada pela Sonangol para a execução do TOBD em Agosto de 2021, a empresa deu início às obras no dia 1 de Dezembro do mesmo ano. Desde então, mais de 4.300 empregos directos foram criados, com um impacto significativo na economia local e na capacitação da mão-de-obra angolana – 97% desta força de trabalho é composta por angolanos, com um enfoque especial na inclusão de jovens e de mulheres. 60% dos trabalhadores são jovens e mulheres, sendo que 15% da mão de-obra-total é feminina.
A OEC Angola assumiu um compromisso sólido com a formação e desenvolvimento dos seus profissionais, garantindo que o TOBD não só representasse progresso em termos de infra-estrutura, mas também no crescimento das competências locais.
Ao longo do projecto, foram acumuladas 354.186,35 horas de formação até 30 de Janeiro de 2025. Um dos destaques desse esforço foi a qualificação de trabalhadores nas escolas de soldadura da própria empresa, formando profissionais altamente capacitados para o sector da construção.
A execução do TOBD exigiu a aplicação de técnicas de engenharia diferenciadas. Um dos grandes marcos foi a construção e transporte dos bullets, que garantiu à OEC Angola um prémio de destaque pela excelência na sua execução.
A construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande tem se destacado como um dos projectos de infraestrutura mais ambicioso e tecnicamente desafiador de Angola. Diversos marcos ao longo do processo refletem a magnitude e a complexidade da obra, consolidando-a como um exemplo de engenharia de ponta no país.
Um dos feitos mais impressionantes foi a escavação de uma falésia de 55 metros de altura, realizada em apenas 115 dias. Outro destaque é a construção de um quebra-mar de 1,7 quilómetros, que envolveu a instalação de 323 estacas em condições marítimas desafiadoras. Adicionalmente, o projeto incluiu a construção e transporte de 34 bullets de LPG, cada um com 72 metros de comprimento, 8 metros de diâmetro e um peso impressionante de 420 toneladas.
Em comunicado a OEC Angola sublinha que, cada bullet equivale ao tamanho de um edifício de 25 andares. O transporte dessas estruturas colossais exigiu uma logística sofisticada e o emprego de tecnologias avançadas para garantir a integridade e segurança durante todo o processo.
“A construção do TOBD representou um grande desafio, sobretudo no que se refere à gestão do prazo e à logística de transporte de materiais diversos. Contudo, através de uma abordagem estratégica, aliada à dedicação da equipa e ao suporte de fornecedores e parceiros, a OEC Angola conseguiu superar essas adversidades e entregar um projecto à altura das necessidades energéticas do país”, lê-se no mesmo comunicado.
Com a conclusão deste empreendimento, a OEC Angola reforça o seu compromisso com o desenvolvimento de Angola, deixando um legado não só em termos de infra-estrutura, mas também de capacitação de mão-de-obra, inovação e sustentabilidade.
O TOBD representa um avanço estratégico para o sector energético nacional, consolidando a posição de Angola como um actor relevante na região, e da Sonangol enquanto empresa de referência que aposta na regularidade e na qualidade do abastecimento de combustíveis ao mercado.