Os dados do novo Relatório da ONU, publicado esta quarta-feira, foram recolhidos em 57 países situados, na sua grande maioria, na África Subsariana,
O relatório My body is my own do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) revela que apenas 55% das mulheres são plenamente autónomas no que diz respeito ao seu próprio corpo, sem serem alvo de “violência ou coerção”.
Os três parâmetros tomados em conta para chegar a essa conclusão é se são livres de decidir sobre as suas relações sexuais (se querem ter ou com quem), se usam métodos contraceptivos e se têm acesso a cuidados de saúde sexual e reprodutiva.
“Centenas de milhões de mulheres e raparigas não controlam o seu próprio corpo”, afirma a directora executiva da UNFPA, Natalia Kanem, em comunicado. “As suas vidas são governadas por outros”, o que nos deveria “escandalizar a todos”.
Ainda que as mulheres sejam o alvo mais atingido, o relatório ressalta que pessoas com diferente orientação sexual, bem como com algum tipo de deficiência, também estão em situação preocupante. É três vezes mais provável que jovens portadores de deficiência sofram violência sexual e que homossexuais prefiram não receber o devido tratamento contra o VIH/SIDA, ou outros serviços vitais de saúde, por temerem ser humilhados ou censurados.
“Centenas de milhões de mulheres e raparigas não controlam o seu próprio corpo”, afirma a directora executiva da UNFPA, Natalia Kanem, em comunicado. “As suas vidas são governadas por outros”, o que nos deveria “escandalizar a todos”.
Apenas um em cada quatro países no mundo conseguiram juntar as informações requeridas pela organização, entre 2007 e 2018, pelo que esta admite que os resultados não apresentam um panorama completo da situação mundial. Não deixa, ainda assim, de os considerar “alarmantes”.
Fonte: Publico
Redação – Poc Notícias