O maior produtor de petróleo de África, pretende implementar estratégias com o objectivo de preparar a sua economia para uma era pós-petróleo.
A indústria de petróleo e gás continua a ser um contribuinte significativo para o desenvolvimento e crescimento económico da Nigéria, representando cerca de 10% do produto interno bruto (PIB) e 86% das exportações totais da Nigéria.
A Nigéria não pretende abandonar a exploração de petróleo e gás ou parar de tentar atrair investimentos para a sua fonte de receita mais importante, apesar do relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), que sugeriu na semana passada uma redução significativa de novos investimentos para o sector de petróleo e gás, se o mundo quiser entrar no caminho de emissões zero de carbono até 2050.
Recentemente, a NNPC assinou um acordo com as principais petrolíferas internacionais que actuam no país nomeadamente a Shell, Exxon, Total e Eni para desenvolver um bloco offshore de petróleo que inclui o campo Bonga em águas profundas, onde foi marcado como um momento histórico em que foram resolvidas as disputas de longa data entre o governo nigeriano e as empresas internacionais de petróleo.
Apesar das previsões da demanda de petróleo com tendências para baixo a longo prazo, a Nigéria tem sérias ambições de expandir sua indústria de petróleo, com mais de 100 novos projectos de petróleo e gás a serem lançados nos próximos 5 anos, incluindo 25 projectos Upstream de petróleo e gás, 28 projectos petroquímicos e 24 projectos de refinação. O campo Bonga está entre os 25 projectos do Upstream e deve iniciar a produção comercial em 2025.
FONTE: Petroangola