O Presidente da República, João Lourenço, defendeu esta quinta-feira (23) a libertação imediata e incondicional do Presidente da República da Guiné.
POC Notícias: Ana Atalmira
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Ao discursar durante na 76ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o Chefe de Estado angolano referiu que “Não podemos continuar a permitir que exemplos recentes como os da Guiné e outros prosperem em África e em outros continentes”.
De acordo com João Lourenço, o encontro em Nova Iorque constitui uma grande oportunidade para os Chefes de Estado e de Governo exigirem, em uníssono, a libertação imediata e incondicional do Presidente da República da Guiné, o Professor Alpha Condé.
“Não podemos continuar a permitir que exemplos recentes como os da Guiné e outros prosperem em África e em outros continentes”
“Preocupam-nos as ameaças à paz e à segurança mundial que se mantêm por acção de grupos extremistas no Sahel africano, na República Democrática do Congo, em Moçambique e noutras regiões do planeta, que obrigam a comunidade internacional a mobilizar-se continuamente para reforçar a capacidade de resposta a esta atividade perigosa que atenta contra a estabilidade social e económica dos países visados”, sublinhou o Presidente da República.
João Lourenço mostrou-se também preocupado com pelo facto de existirem forças poderosas que se escodem no anonimato alimentando os conflitos em África. “Lamentavelmente, assistimos ao regresso do mercenarismo, com o recrutamento a partir de qualquer parte do mundo de profissionais sem exército, pagos para matar, para desestabilizar países, para depor políticos e regimes democraticamente eleitos, mas incômodos, fenómeno antes fortemente condenado e combatido, mas hoje infelizmente encorajado e alimentado por forças poderosas que se escondem no anonimato”, lamentou o Presidente da República.