Depois de 2008, 2012 e 2017, a INDRA volta assumir o comando das Eleições gerais em Angola. A empresa tem agora a responsabilidade de desenvolver e implementar um vasto leque de soluções tecnológicas e de operações logísticas.
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POC NOTÍCIAS: Fábio Domingos | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
A Indra foi seleccionada pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), para desenvolver e implementar um vasto leque de soluções tecnológicas e de operações logísticas que permitam realizar de forma profissional e transparente as eleições gerais agendadas para Agosto deste ano. Recorde-se que a Indra foi responsável pelas eleições gerais de 2008, 2012 e 2017 em Angola.
Segundo uma nota enviada ao POC NOTÍCIAS, a proposta da Indra foi selecionada por responder a todos os requisitos do concurso público promovido pela CNE, aberto à apresentação de propostas de outras empresas.
“A solução tecnológica da Indra engloba a contagem provisória e a contagem final de todos os votos registados nas eleições gerais. É uma solução que garante o cumprimento dos requisitos de transparência e de segurança exigidos por lei, o que implica a redundância dos sistemas de computação, transmissão, processamento e divulgação de resultados, entre muitos outros serviços”, lê-se no documento.
A nota refere ainda que a empresa assume a aquisição, transporte e entrega de todo o material necessário para a realização destas eleições gerais.
De entre os países onde tem organizado eleições, destacam-se o Reino Unido, Noruega, França, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e Colômbia, entre outros.
No final do exercício de 2020, a Indra facturou 3.043 milhões de euros, tinha ao seu serviço cerca de 48.000 trabalhadores, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140.