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O Grupo Standard Bank acaba de lançar a Standard Gestão de Activos (SGA), uma instituição financeira não bancária que tem como objecto social a estruturação, comercialização e gestão profissional de Organismos de Investimento Colectivo (OIC) e a prestação de serviços de consultoria de investimentos. A SGA, detida integralmente pelo Grupo Standard Bank, através da sua holding em Angola, a Standard Holdings Angola, foi apresentada ontem ao final da tarde, em Luanda.
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Consultoria de investimento e comercialização de unidades de participação de fundos de investimento por si geridos são os serviços oferecidos pela Standard Gestão de Activos. O primeiro serviço destina-se a investidores institucionais e pressupõe aconselhamento sobre carteiras de investimento em valores mobiliários. Já a comercialização de unidades de participação de fundos de investimento destina-se à generalidade dos investidores que pretendem investir no mercado de capitais através de uma entidade especializada que põe à sua disposição um ou vários fundos de investimento que permitem ao investidor fazer a sua selecção de acordo com o seu perfil de risco.
“A Standard Gestão de Activos tem como principais pilares a experiência e o conhecimento que o Grupo Standard Bank tem na área de gestão de activos noutros países em África, na robustez do seu capital, bastante acima do mínimo requerido regulamentarmente, na excelência da sua equipa, bem como na adequação dos seus sistemas ao futuro desenvolvimento do mercado”, referiu António Catana, CEO da Standard Gestão de Activos.
A SGA dispõe de uma equipa profissional e multidisciplinar com comprovada experiência nos mercados e no sector financeiro, especificamente em gestão de fundos de investimento, na banca, em bolsas de valores, no Ministério das Finanças e no regulador do Mercado de Capitais.
A Standard Gestão de Activos pretende ter um papel relevante para o desenvolvimento e dinamização do mercado da gestão de activos em Angola, que quando comparado com outros países em África, tem um “potencial de crescimento enorme”, através da inovação, quer com a introdução de novos produtos que actualmente não existem em mercado, quer através da comercialização directa de fundos de investimento com os seus clientes, mediante o seu portal de cliente ou da sua App.
A SGA pretende ser o parceiro de acesso de todos os angolanos às oportunidades do mercado de capitais, independentemente de onde estes tenham as suas contas bancárias domiciliadas, através dos seus canais de comercialização próprios ou do estabelecimento de parcerias com outras entidades.
O investimento no mercado de capitais por via de fundos de investimento oferece como principais benefícios: acesso a uma gestão profissional em termos de prazo, taxas e rendibilidade, e reinvestimento de forma tempestiva e regular; simplificação fiscal, já que o capital reembolsado é líquido, ou seja, os rendimentos para o investidor estão isentos de IAC, sendo que o fundo está também isento de IAC, mas sujeito ao Imposto Industrial de 10%; menores encargos associados e maior poder de negociação; diversificação da carteira através de um único investimento (aquisição das UPs) e mitigação de risco (diluição por todos os participantes); transparência, mediante a adequação do fundo ao perfil do investidor (conforme política de investimento).
Os Fundos Investimento são patrimónios autónomos, pertencentes a um conjunto de pessoas individuais e colectivas, designadas participantes, sem personalidade jurídica. Ou seja, são apenas uma massa patrimonial, necessitando por isso que uma entidade especializada (no caso uma SGOIC) faça a gestão e aplicação dos referidos activos (fundos), observando as melhores oportunidades de mercado e no melhor interesse dos participantes.
Por seu turno, os Fundos de Investimento Mobiliário (FIM) são veículos de investimento em valores mobiliários, sobretudo em acções, obrigações corporativas, dívida pública (títulos emitidos pelo estado, como as obrigações do tesouro e os bilhetes do tesouro) e UPs de outros fundos, assim como em depósitos bancários e outros produtos financeiros.
Já os Fundos de Investimento Imobiliários (FII) são veículos de investimento sobretudo em bens imóveis construção de edifícios para arrendamento, condomínios habitacionais, entre outros).
Por fim, os Fundos de Capital de Risco (FCR) são veículos de investimento que se dedicam à aquisição, por um período de tempo limitado, de instrumentos de capital próprio e de instrumentos de capital alheio em sociedades em desenvolvimento, como forma de contribuir para o seu desenvolvimento e beneficiar da respectiva valorização.