POC NOTÍCIAS | geral@pocnoticias.ao | Ana Atalmira | Foto: DR
A Fundação Manuel António da Mota distinguiu hoje três instituições angolanas de cariz social, no decorrer da primeira edição do Prémio Manuel António da Mota – Uma vida em Angola. Cada instituição vencedora recebeu de prémio 50 milhões de kwanzas, totalizando 150 milhões de kwanzas para os vencedores dos anos 2021, 2022 e 2023.
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O Grupo Mota-Engil, em parceria com a Fundação Manuel António da Mota, desenvolve a sua actividade social em África através do programa designado ‘Mota-Engil African Initiatives’. À semelhança do que acontece em Portugal há cerca de catorze anos, este ano a Fundação atribuiu em Angola o prémio, que visa distinguir projectos de elevado mérito e de reconhecimento do papel das organizações não-governamentais, sem fins lucrativos.
Durante a cerimónia foram premiadas três instituições, nomeadamente (o projecto CATV, FENADOR e APACP). Cada uma destas instituições foi contemplada com um prémio monetário de 50 milhões de kwanzas, em reconhecimento pelo trabalho de cada uma para o desenvolvimento de Angola.
Receberam o troféu das mãos da Primeira Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, e restantes membros que compõem o júri. As três outras instituições concorrentes, nomeadamente, Remar, 4 As e Horizonte Azul, foram contempladas com cada 25 mil dólares, para darem continuidade aos seus trabalhos.
A abertura do evento contou com as palavras inspiradoras de Manuel Mota, PCA da Mota-Engil Angola. “Hoje lançamos o primeiro acto de um prémio que visa homenagear aqueles que se dedicam ao bem-estar social em Angola e, ao mesmo tempo, a deixar uma lembrança profunda do meu pai, um homem exemplar. O apoio social materializado em Angola pela Mota-Engil é feito diariamente, por ser uma missão de todos os que aqui trabalham e que muitos nos honra”, afirmou.
Durante o evento, a Primeira Dama e Presidente do Júri, Ana Dias Lourenço, ressaltou a importância deste prémio para a sociedade angolana, afirmando: “Este prémio não é apenas um reconhecimento de mérito, é um testemunho do nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a construção de um futuro melhor para Angola.”
O evento contou com a presença da Primeira Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço; do Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho; dos restantes elementos do júri, membros da Fundação Manuel António da Mota e da família, representantes da Mota-Engil e de figuras de relevo da sociedade angolana.
Os vencedores da Primeira Edição “Prémio Manuel António da Mota – Uma vida em Angola”
Congregação das Irmãs de Maria Imaculada – Cabinda: Fundada em 1995, a Congregação liderada pela Irmã Cecília Conde tem implementado vários projectos comunitários, incluindo formação em corte e costura, aconselhamento e testagem de HIV, hortas comunitárias e fabricação de sabão caseiro. O projecto CATV, coordenado pela Irmã Marta Tembo desde 2003, permitiu que 720 crianças de pais seropositivos nascessem livres do vírus HIV.
FENADOR – Luanda: Fundada em 2001 por José Gomes, a FENADOR visa a inclusão social e a dignidade das pessoas portadoras de deficiência em Angola. Com iniciativas como o Projecto Quintal e a escola da FENADOR, esta Associação tem sido um farol de esperança e de transformação na comunidade.
APACP – Luanda: Iniciada em 2002 por Deolinda Bebiana de Almeida, a APACP tem sido um exemplo de autossustentabilidade, com o programa “Força de Vontade”. Este programa inclui a fábrica de vassouras Recovasso e a produção de blocos “Betão Forte”, transformando vidas e construindo um futuro melhor.