O músico e compositor Filipe Mukenga e a escritora Amélia Dalomba foram distinguidos com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, anunciou hoje, em Luanda, o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente.
POC Notícias: Ana Atalmira
Foto: D.R
O músico e compositor Filipe Mukenga foram distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, edição 2021 na categoria de Música, enquanto que a escritora Amélia Dalomba foi distinguida na categoria de Literatura, Rogério Ferreira de Carvalho, na categoria de Teatro, Ana Silva na categoria de Artes visuais e Plásticas, Projecto “Benguela Street Dance” na categoria de Cinema e Audiovisuais e a Associação Tchiweka de Documentação, na categoria de Investigação em Ciências Sociais e Humanas.
Recorde-se que o cantor e compositor Filipe Mukenga, nome artístico de Francisco Filipe da Conceição Gumbe, nasceu em 1950, em Luanda.
Influenciado pela música pop, por Charles Aznavour, Ray Charles e Beatles, Filipe Mukenga é detentor de uma excelente voz e de um estilo musical fortemente influenciado pelo jazz e outros sons negro-americanos. Durante os anos 60, o cantor integra vários agrupamentos angolanos de música moderna, como Os Indómitos, os Brucutos e Apollo XI. Em 1973, criou o duo Misoso, acentuando as suas diferenças com os sons musicais tradicionais angolanos.
Filipe Mukenga trabalhou com vários artistas, Djavan (Brasil), Yves Ndjck e Jean Luc Ponti (Camarões), fez diversos concertos em Angola e no estrangeiro e produziu obras como Novo Som (1990), que contou com a participação de Rui Veloso, Kianda di Anda (1994), Mimbu Iami (2002).
O Prémio Nacional de Cultura e Artes foi instituído em 2000, com o propósito de galardoar criadores nas disciplinas de literatura, cinema e áudio visuais, artes plásticas, artes de espectáculos e investigação em ciência humanas e sociais.