Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação reuniu-se na passada sexta-feira com o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior, mas o encontro não produziu entendimento, estando a greve a caminhar no segundo mês.
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POC NOTÍCIAS: Pedro José Mbinza | geral@pocnotícias.ao | Foto: DR
O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação reuniu-se na passada sexta-feira com o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior, mas o encontro não produziu entendimento, estando a greve a caminhar no segundo mês, prejudicando a concretização do calendário académico.
Em causa estão o aumento salarial, melhores condições laborais, pagamento da dívida pública e eleições dos corpos directivos das instituições públicas do ensino superior.
Os estudantes da faculdade de ciências sociais da Universidade Agostinho Neto falam em atraso dos objectivos traçados, porém afirmam que este problema já não é do ministério de tutela.
Questionado pela nossa reportagem sobre este assunto, o presidente do Conselho Nacional da Juventude, Isaías Kalunga, avançou que vai apresentar uma proposta a reitoria da universidade Agostinho Neto, bem como ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, visando a integração dos quadros mais jovens que o país formou durante muitos anos.
O presidente do Conselho Nacional da Juventude garantiu continuar a apelar os professores universitários para que o ano académico não seja cancelado.
Recorde-se que a greve, por tempo indeterminado, surge na sequência do incumprimento do memorando de entendimento, assinado em Novembro de 2021. Recentemente, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação já havia deixado claro que o aumento salarial dos professores em greve é um processo delicado e complexo, mas garantiu que já decorrem acções a nível do governo central.