UNICEF em Angola reconheceu durante uma mesa redonda a inclusão dos indicadores de género e o investimento nos sectores sociais na proposta do Orçamento Geral do Estado para 2022.
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Foto: D.R
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Ministério das Finanças (MINFIN) realizaram hoje, 7 de Dezembro, a segunda mesa redonda para debater o impacto da covid-19 na proposta de Orçamento Geral do Estado para 2022.
O representante do UNICEF em Angola, Ivan Yerovi, na sua intervenção de boas vindas, afirmou que “o UNICEF destaca a inclusão dos indicadores de género e o investimento nos sectores sociais na proposta do Orçamento Geral do Estado para 2022 reconhecendo que houve aumentos nominais com relação ao ano de 2021 em particular nos sectores da educação e da saúde”.
Por sua vez, discursando na abertura do evento, a Secretária de Estado para o Orçamento e Investimento Público, Aia Eza da Silva, afirmou que “a Covid-19 teve um impacto muito importante no OGE, na medida em que uma parte muito significativa do aumento da despesa do sector social está directamente relacionada com essa prioridade, nomeadamente o reforço da dotação orçamental para a saúde, em 39,2 mil milhões de Kwanzas”, rematou a responsável.
O UNICEF promoveu, a nível regional, discussões semelhantes com vários parceiros sociais, com enfoque na análise do Orçamento dedicado ao sector social por ser este o sector que influencia mais directamente o bem estar das famílias e das crianças.
A mesa redonda é uma iniciativa conjunta do UNICEF e do Ministério das Finanças no âmbito do memorando de entendimento, assinado em Janeiro de 2021, que formaliza a Cooperação Técnica das duas instituições no domínio do Orçamento Geral do Estado (OGE), nas Finanças Públicas em Angola com objectivo de promover espaços de reflexão sobre as finanças públicas através do engajamento de grupos específicos.
As Mesas Redondas têm como participantes representantes do MINFIN, representantes dos demais departamentos ministeriais e de órgãos da Administração Pública, representantes das Nações Unidas e outros parceiros internacionais tal como representantes da academia e representantes da sociedade civil que possam contribuir directamente para os temas em análise pela sua experiência e áreas de conhecimento.