Foi oficialmente apresentado ontem, 26 de Junho, numa das unidades hotelieras em Luanda, o Compliance Women Committee (CWC) Angola, numa cerimónia marcada pelo protagonismo feminino e pela defesa de uma nova era de integridade corporativa em África.
POC NOTÍCIAS | ANA ATALMIRA | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Sob o tema “Mulheres na transformação da gestão das empresas e do compliance em África”, o evento reuniu profissionais do sector, reguladores, empresários e especialistas, promovendo um espaço de reflexão, partilha de experiências e fortalecimento de redes estratégicas.
A iniciativa marca o início oficial das actividades do CWC África Lusófona, capítulo que integra os países de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. A coordenação está entregue a Nádia Feijó, fundadora e directora-geral da NF-CONFOJUR.
Na sua intervenção de abertura, Nádia Feijó destacou a relevância do momento para o reforço da liderança feminina e institucional nos países lusófonos africanos:
“O Capítulo da África Lusófona, que hoje lançamos oficialmente, nasce para adaptar esta missão ao nosso contexto, oferecendo formações, mentorias, projectos colaborativos e produção de conhecimento relevante. Um capítulo que se compromete com a valorização das mulheres e com o fortalecimento institucional dos nossos países.”
O evento contou com dois painéis temáticos. O primeiro, intitulado “Mulheres na Transformação do Governo das Instituições e do Compliance em África”, promoveu um debate plural com representantes do sector público e privado, centrado nos desafios da actuação ética, liderança e inclusão. Já o segundo painel, “Tecnologia para a Transformação do Compliance”, foi apresentado pelo CEO da ETIC, Felipe Batista Ritke, e destacou o papel da inovação tecnológica na modernização e eficácia dos mecanismos de integridade organizacional.
O lançamento do CWC em Angola representa um marco para a promoção da igualdade de género e da cultura de compliance no espaço lusófono africano, e reforça o compromisso da NF-CONFOJUR com o progresso institucional e a liderança feminina em sectores estratégicos.