POC NOTÍCIAS: Fábio Domingos | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Indicadores de confiança das empresas angolanas mantiveram tendência ascendente no primeiro trimestre de 2022, com a conjuntura a apresentar-se favorável.
Dos dados obtidos no primeiro trimestre de 2022, da Folha de Informação Rápida (FIR), observou-se que o clima económico em Angola permaneceu favorável, com o Indicador de Confiança (IC) a manter a tendência ascendente dos seis últimos trimestres consecutivos, evoluindo positivamente em relação ao período homólogo e permanecendo acima da média da série iniciada em 2008.
Os Indicadores de Confiança do sector da Indústria Transformadora e da Construção apresentaram tendência positiva, evoluíram favoravelmente em relação ao período homólogo e permaneceram acima da média da série, indica o INE.
“A conjuntura das empresas passou a ser favorável para as indústrias transformadoras e permaneceu desfavorável para o sector da Construção, apesar de o IC manter tendência ascendente há sete trimestres consecutivos”
A falta de materiais, o nível elevado das taxas de juros e a insuficiência da procura, foram os principais constrangimentos, identificados pelos empresários do sector associados a excesso de burocracia e a deterioração das perspetivas de venda.
A conjuntura económica é também favorável às empresas do sector de Indústria Extrativa e do Turismo, pois os indicadores apresentaram tendência ascendente e evoluíram positivamente em relação ao períodos homólogo, permanecendo acima da média da série.
A conjuntura económica é favorável ainda às empresas do sector da Comunicação e dos Transportes, tal como no caso do comércio, não obstante a tendência negativa do indicador.
Os dados que constam na Folha de Informação Rápida (FIR) sobre a conjuntura económicas às empresas no primeiro trimestre de 2022 divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelam a intensidade das principais variáveis do IC dos sectores da Indústria Extrativa, Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Turismo e Transportes, tendo em conta as opiniões de 1638 empresas distribuídas nas 18 províncias angolanas.