A intérprete de ‘Caridade’ na telenovela ‘No Rancho Fundo’, Clara Moneke, deixou a sua marca na maior feira de negócios de Luanda. Sob o olhar atento de fãs e admiradores de várias idades, a jovem estrela da Globo revelou detalhes do seu percurso profissional, desejos e convicções, numa entrevista virtual exibida ao vivo, a partir stand da ZAP.
Confira a conversa descontraída que marcou a participação de Clara Moneke na Filda 2024:
Artista de teatro desde os sete anos de idade, como surgiu a ideia de trabalhar em televisão?
O convite para trabalhar em televisão, propriamente na telenovela “Vai na Fé”, surgiu através do meu Instagram, então, eu sempre aconselho os meninos e meninas a investirem nas suas redes sociais, porque as pessoas estão sempre de olho. Eu fiz dois testes para entrar na Globo, primeiro um teste de vídeo (self-tape) e depois um teste presencial. Mesmo com muitas inseguranças, eu confiei em Deus. Todo o processo foi de muita superação e crença no meu trabalho, afinal, o mais importante é não desistir e sempre acreditar no nosso potencial.
O que dizer sobre a sua participação na telenovela ‘No Rancho Fundo’?
A novela “No Rancho Fundo” veio como um presente na minha vida. Depois do fim de “Vai na Fé”, eu fiquei muito preocupada sobre que trabalho eu faria, porque a Kate marcou-me de uma forma muito boa, mas também representou um local muito perigoso, porque eu corria o risco de ficar só conhecida como a actriz que faz personagens bonitinhas e engraçadinhas. Eu queria muito algo que eu pudesse desafiar e também desafiar o meu público e os meus resultados, mostrando o que eu sei fazer e o que eu gosto de fazer, sempre com a devida aprendizagem, porque eu ainda me sinto uma grande aprendiz. Eu respeito extremamente a minha personagem, os meus erros e ainda mais os meus acertos. Eu não fiz teste para “No Rancho Fundo”, fui convidada para fazer a personagem e isso para mim foi muito significativo. É desafiante interpretar ‘Caridade’, uma personagem nordestina, diferente do que eu sou e com um sotaque que não é o meu. “No Rancho Fundo” foi a minha melhor escolha daquele momento profissional.
Sabemos que é filha de pai nigeriano e mãe brasileira. Quando vai conhecer a Nigéria e quando pensa conhecer Angola?
Este ano, se tudo der certo eu quero ir para a Nigéria e também quero muito conhecer Angola e quantos mais países africanos eu puder, se o trabalho permitir, claro. Quando estreei como ‘Kate’, eu recebi muitas mensagens de manos e manas de países como Angola e Moçambique, isto sempre me deixou muito feliz e emocionada. Eu acho que fazer arte é fazer para o outro, então, é muito gratificante perceber que consigo entregar um conteúdo de respeito e que converse com a minha comunidade.
‘No Rancho Fundo’, em exibição na Globo, de segunda a sábado, às 18h35 (ANG), com episódios inéditos às 22h55 (ANG), é uma novela criada e escrita por Mário Teixeira, com direcção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direcção geral é de Pedro Brenelli e a direcção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e Lucas Zardo e a direcção de género de José Luiz Villamarim.
