O director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo, Luís Fernandes, revelou, esta quarta-feira que o país adquiriu, no primeiro trimestre do corrente ano, um milhão 147 mil 248 toneladas métricas de derivados, no valor de cerca de 662 milhões de dólares.
Do total adquirido pelas empresas do sector petrolífero, 27 por cento foi comprador no Mercado interno e 73 por cento foi importado, adiantou Luís Fernandes, ao balancear a actividade do do sector dos derivados.
Deu a conhecer ter havido uma redução na aquisição de produtos de cerca de 13 por cento, comparativamente aos últimos três meses do ano passado.
Sublinhou que, do total adquirido, 55,8 por cento foi de gasóleo, 33,5 de gasolina, 5,4 de de fuel ordoil, 3,7 de Jet A1, 1,3 de petróleo iluminante e 0,3 de asfalto.
Luís Fernandes salientou que existem no país mil 202 postos de abastecimento de combustível, dos quais 920 estão operacionais.
A operadora Sonangol detém o maior número de postos de abastecimento, com 332 (36,1 por cento), seguida da Pumangol 83 (9,0), Sonangalp 64 (6,9), Total Energies 52 (5,7), Etu Energias 3 (0,3), enquanto outros 386 são de agentes privados, representando 42 por cento.
No período em análise, foram introduzidas no mercado interno 112 mil 957 toneladas métricas de gás de cozinha, sendo 69,2 por cento da fábrica Angola LNG, 22,3 do Sanha, 6,4 da refinaria de Luanda e 2,1 do Topping de Cabinda.
O volume de vendas foi de 119 mil 850 toneladas métricas, com a Sonangol Gás e Energias Renováveis a atingir uma quota de 75 por cento, seguida da Saigás (11,6), Progás (6,6), Gastém (4,9) e Canhongo Gás (1,9).
Entre as províncias que mais consumiram gás de cozinha, destaca-se Luanda com 48,6 por cento, Benguela (10,5), Huíla (7,1), Icolo e Bengo (6,3) e Huambo (5,3), com um consumo de 78 por cento do consumo nacional.