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O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento prometeu dois mil milhões de dólares ao longo de 10 anos para soluções de cozinha limpa em África. Este apoio é considerado um passo importante no caminho para salvar a vida de 600 mil pessoas, principalmente mulheres e crianças. A França compromete-se a investir 100 milhões de euros ao longo de cinco anos em métodos de cozinha limpa.
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Falando numa Cimeira de referência sobre Cozinha Limpa em África, realizada ontem, 14 de Maio, em Paris, o Presidente do Grupo Banco, Akinwumi Adesina, afirmou que a instituição irá agora afetar 20% de todo o seu financiamento de projectos energéticos para promover alternativas seguras à cozedura com carvão, madeira e biomassa.
A cimeira resultou em promessas de 2,2 mil milhões de dólares por parte dos sectores público e privado, segundo apurou o POC Notícias, e mereceu elogios do presidente francês, Emmanuel Macron, que elogiou o papel de liderança e o empenho do Banco Africano de Desenvolvimento para a produção de alimentos limpos em África.
“Como parte do Pacto de Paris para as Pessoas e o Planeta, e com o compromisso da Tanzânia, da Noruega, da Agência Internacional de Energia, do Banco Africano de Desenvolvimento e de muitos outros parceiros, estamos a dar um passo em frente contra este flagelo silencioso. Estamos a mobilizar 2,2 mil milhões de dólares para fornecer alternativas limpas às populações em África”, afirmou Macron. “A França compromete-se a investir 100 milhões de euros ao longo de cinco anos em métodos de cozinha limpa e mobilizará ainda mais através do Pacto de Paris para as Pessoas e o Planeta e do Financiamento em Comum.”, disse o presidente francês.
Dirigindo-se ontem ao plenário da Cimeira, o Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento observou que em África 1,2 mil milhões de pessoas não têm acesso a instalações de cozinha limpas.