Os Pais Fundadores da “Nação Angolana” lutaram pela Liberdade, pela Independência, pelas Eleições, pela Constituição de Angola e pela Democracia. Tudo isso estava estabelecido nos Acordos do Alvor, de 15 de Janeiro de 1975.
A independência veio, as eleições também, a mesma coisa com a Constituição, ainda falta maior liberdade, mas a democracia ainda não a temos.
45 anos depois de ser proclamada a independência, de acordo com a Lei Suprema da República de Angola, e não República Popular de Angola, concede a todo os cidadãos o direito de manifestação pacífica e sem armas, havendo ou não Covid-19, salvo em caso de excepcionalidade constitucional, como o estado de emergência, que deve ser decretado pelo Presidente da República, ouvida a Assembleia Nacional.
45 anos se passaram, 17 anos de paz efectiva e a vida da larga maioria dos angolanos é de miséria, de indigência, sem acesso à água potável, energia eléctrica, saneamento básico, mais de um milhão e meio de crianças fora do sistema de ensino básico obrigatório, sem alimentação saudável, assistência médica e medicamentosa em todos os hospitais, centros e postos de saúde de qualidade, porque uma elite predadora desviou e continua a desviar o nosso dinheiro para proveito próprio e para proveito político-partidário.
A geração da minha avó lutou para libertar Angola do colonialismo português; a geração da minha mãe lutou para acabar com o monopartidarismo e com a guerra; a minha geração está a lutar para que a democracia seja uma realidade em Angola, onde haja inclusão, onde todos se sintam orgulhosos de serem da mesma Pátria e sobretudo onde a renda e a riqueza nacionais possam ser redistribuídas de modo equitativo, de modo igual desde o Belize até ao Dirico e em todos os municípios de Angola, com as Autarquias Locais.
Num verdadeiro estado de direito democrático há direitos, liberdades e garantias para os seus cidadãos e isso implica o cumprimento da Constituição, mesmo que seja através de manifestações no dia da nossa Dipanda.
“Liberdade e terra”
“O mais importante é resolver os problemas do povo”
“Primeiro o angolano, o angolano sempre”
Viva para sempre a memória de Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi enquanto promotores do dia 11 de Novembro de 1975.
A Nacionalidade é Sagrada!!!!
Por: Mihaela Webba