O país registou mais de 15 mil processos falsos de obtenção de cidadania angolana em 2021, segundo o director Nacional de Identificação, Registos e Notariado do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, Carlos Cavuquila.
POC Notícias: Fábio Domingos
Foto: D.R
Os processos falsos de obtenção de cidadania angolana foram remetidos à justiça em 2021, e mostra a “grande apetência” dos estrangeiros para obterem de forma fraudulentos documentos angolanos. Foram mais de 15 mil processos falsos de obtenção de cidadania angolana remetidos à justiça em 2021, por estrangeiros, para obterem de forma fraudulentos documentos angolanos.
Carlos Cavuquila, director Nacional de Identificação, Registos e Notariado do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, que falava por ocasião do Dia do Identificador Angolano, assinalado ontem, fez saber ainda que o órgão ministerial “ganhou uma distinção internacional” pelo trabalho que desenvolve sobre a massificação e atribuição do bilhete de identidade aos cidadãos nacionais.
“No nosso caso, a organização entendeu que Angola estava a dar passos significativos na direcção da identificação para todos e, deste modo, indicou o Ministério da Justiça como embaixador para a identidade em África na perspectiva de fazermos advocacia junto do nosso Governo e de outras instituições”, esclareceu o responsável.
Recorde-se que Angola, desde 5 de Janeiro de 1976 até a presente data, contabiliza 12,2 milhões de cidadãos activos na base de dados com o bilhete de identidade funcional num universo de 17,5 milhões de processos que tramitaram no sistema, sublinhou.