Angola importou, nos últimos três meses, nove milhões, quatrocentas e quarenta e duas mil, quinhentas e sessenta e cinco toneladas métricas de derivados de petróleo, registando um decréscimo de cerca de 18 por cento em relação ao trimestre anterior.
De acordo com o director-geral do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo, Luís Fernando, a aquisição custou ao país 438 milhões de dólares. Durante a reunião de balanço referente ao segundo trimestre de 2025, realizada esta quinta-feira, o responsável destacou o gasóleo como o produto mais importado, com 59,6 por cento do total, seguido da gasolina (25 por cento), Jet A1 (6,7 por cento) e petróleo iluminante (0,9 por cento).
A capacidade de armazenagem instalada em terra mantém-se nos 675 mil 968 metros cúbicos, estando prevista, para breve, a entrada em funcionamento do terminal oceânico da Barra do Dande, com capacidade para 582 mil metros cúbicos.
No primeiro trimestre de 2025, Angola importou um milhão, cento e quarenta e sete mil, duzentas e quarenta e oito toneladas métricas de produtos petrolíferos, num total avaliado em cerca de 662 milhões de dólares, tendo a gasolina representado 55,8 por cento do volume global.
O país conta actualmente com mil duzentos e quatro postos de abastecimento, dos quais 919 estão operacionais, maioritariamente pertencentes à Sonangol, que detém 325 postos. Seguem-se a Pumangol (83), Sonagalp (63), Total Energies (53) e Eto Energia (3). Existem ainda 392 postos contentorizados espalhados pelo território nacional.
Em termos de vendas, foram comercializadas um milhão, duzentas e oito mil, quatrocentas e vinte e cinco toneladas métricas, o que representa uma redução de aproximadamente sete por cento face ao trimestre anterior. A Sonangol liderou as vendas com 62,8 por cento do total.