POC NOTÍCIAS: Fábio Domingos | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
BAI garante que Conselho de Administração eleito pelos accionistas em Assembleia Geral, no dia 31 de Março, não foi “chumbado” pelo BNA e lamenta o facto do Jornal Expansão estar a praticar um jornalismo sem rigor, com recurso a títulos sensacionalistas.
Tendo o BAI tomado conhecimento da notícia do Jornal Expansão, publicada no dia 22 de Abril de 2022, com o título “BNA chumba conselho de administração que saiu da assembleia geral do BAI”, o mesmo Banco informa que o título acima transcrito, publicado na primeira página do jornal Expansão, assim como parte da notícia, transmite uma informação desconforme com a verdade, levando à desinformação do público sobre os factos que estão na sua origem.
Numa nota de imprensa que o POC NOTÍCIAS teve acesso, o BAI esclarece que “Nos termos da actual legislação que regula a actividade das instituições financeiras (Lei 14/21 de 19 de Maio e aviso 1/2022 do BNA) os Bancos de importância significativa ou sistémica estão obrigados a submeter à autorização do BNA, previamente à eleição pela Assembleia Geral, os membros propostos para composição dos órgãos de Administração e de fiscalização”.
O BAI esclarece também que “no âmbito deste processo, o BNA indeferiu dois dos candidatos previamente propostos para integrar o Conselho de Administração; Em face do indeferimento atrás referido, e na impossibilidade de substituir a tempo os dois candidatos, os accionistas do BAI aprovaram a proposta apresentada e elegeram os órgãos sociais, estando em falta dois administradores, que serão posteriormente designados, após a autorização prévia do BNA, que corre termos”.
A nota refere ainda que “assim, conclui-se que o Conselho de Administração do BAI, eleito pelos accionistas em Assembleia Geral, no dia 31 de Março, não foi “chumbado” pelo BNA.”
“O BAI, que irá remeter para o jornal Expansão o seu direito de resposta e rectificação, não pode deixar de lamentar que este órgão de imprensa de especialidade, com elevada responsabilidade de informar com verdade, ceda a um jornalismo sem rigor, com recurso a títulos sensacionalistas, que merece a devida crítica e correcção”, lê-se na nota de imprensa do Banco.