Angola é classificada como um regime autoritário e encontra-se em 122.º lugar no ‘ranking’ global e em 26.º no ‘ranking’ regional da África subsaariana, que integra 44 países, e obteve no ano passado a pontuação mais baixa desde 2015.
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POC NOTÍCIAS: Ana Atalmira | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Angola registou em 2021 um retrocesso no Índice de Democracia e consta agora entre 16 países da África subsaariana que piorou a sua pontuação no mesmo Índice, produzido pelo The Economist Intelligence Unit (EIU), que revelou uma deterioração global da democracia no ano passado.
Angola, classificada como um regime autoritário, encontra-se em 122.º lugar no ‘ranking’ global e em 26.º no ‘ranking’ regional da África subsaariana, que integra 44 países, e obteve no ano passado a pontuação mais baixa desde 2015, com 3,37 pontos.
Angola faz parte da região que registaram um declínio da sua classificação (-0,29) , integrando o conjunto dos cinco que mais pioraram, a par do Congo (-0,32), Benim (-0,39), Mali (0,45) e Guiné-Conacri (-0,80).
Outros 14 países mantiveram as suas posições e 14 registaram melhorias pouco significativas, com exceção da Zâmbia, que obteve mais 0,86 pontos, elevando a sua pontuação para um total de 5,72. A nota global da região desceu de uma já baixa pontuação de 4,16 em 2020 para 4,12 em 2021, prolongando a “recessão democrática”.
Cada país é classificado num tipo de regime — democracia plena, democracia imperfeita, regime híbrido ou regime autoritário — consoante a pontuação registada numa série de indicadores.
A Noruega, o país mais bem classificado da tabela, com uma democracia plena, pontua nos 9,75, enquanto Portugal, uma democracia imperfeita, está no 28.º lugar, com 7,82 pontos.
Segundo o relatório, os resultados de 2021 refletem o impacto negativo da pandemia de covid-19 na democracia e na liberdade em todo o mundo, pelo segundo ano consecutivo.