As autoridades angolanas estão a condicionar a evacuação – de emergência médica- do académico e activista de Direitos Humanos Fernando Macedo, que se encontra na província da Lunda-Sul, onde acusou positivo depois de ter sido submetido a exame de Covid-19 no pretérito dia 25 de Setembro.
O hospital daquela província, de acordo com fonte familiar, não oferece condições mínimas para tratamentos de casos de Covid-19.
Autoridades locais contactadas pelo jornal “O KWANZA” sublinharam que a evacuação de Fernando Macedo para assistência médica em Luanda está dependente do aval do ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Francisco Pereira Furtado, enquanto coordenador da Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19, e, consequentemente, da ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta”.
Entretanto, fonte do Ministério da Saúde confidenciou ao jornal O KWANZA que o protocolo da Comissão Multissectorial em vigor estabelece que as únicas pessoas que podem ser evacuadas das províncias, em caso de contração do vírus da Covid-19, são os governadores e vice-governadores.
Familiares do académico e activista apelam ao Governo angolano para que ponha fim a este impasse, que consideram, no seu entender, como abuso de poder, de modo que autorize o mais rápido possível a evacuação de Fernando Macedo para que possa ser assistido na capital do País.
Fonte: O KWANZA
