A Afrikanizm Art, startup angolana dedicada à promoção da arte contemporânea africana e afrodescendente, acaba de consolidar parcerias estratégicas com galerias de referência internacional em sete países, incluindo os Estados Unidos, França, Itália, China, Portugal, Polónia e Gana.
Fundada pelo luso-angolano João Boavida, a Afrikanizm Art posiciona-se como uma plataforma global que conecta artistas, galerias e colecionadores, promovendo a visibilidade, a comercialização e a valorização da chamada Black Art.
“Estas parcerias representam um passo estratégico para a Afrikanizm e para todo o ecossistema de Black Art”, afirma João Boavida. “Estamos a criar oportunidades concretas para que artistas, galerias e coleccionadores se conectem num ambiente de confiança, visibilidade e impacto.”
As galerias parceiras incluem a Alessandro Berni Gallery (Nova Iorque), Gallery Soview (Acra), Lis10 Gallery (Paris, Hong Kong, Arezzo), The EAAE Gallery (Polónia) e This is Not a White Cube (Lisboa e Paris). Numa primeira fase, as colaborações irão focar-se no reforço da capacidade de venda das galerias através da plataforma online da Afrikanizm e na participação em exposições organizadas pela startup.
Em fases subsequentes, está prevista a criação de obras conjuntas, o lançamento de novos artistas e o fortalecimento da presença internacional dos nomes já integrados na Afrikanizm, numa lógica de cocriação, curadoria partilhada e impacto económico real.
João Boavida sublinha ainda que a Afrikanizm representa mais de 200 artistas em 18 países africanos, com centenas de obras catalogadas. “Este é apenas o início de um movimento maior: posicionar a arte africana e afrodescendente como uma força líder no mercado de arte contemporânea global.”
Além do foco comercial, a Afrikanizm promove um modelo sustentável e inclusivo, oferecendo aos coleccionadores e entusiastas a oportunidade de investir em arte enquanto apoiam o desenvolvimento artístico e económico de comunidades africanas e afrodescendentes.
Com estas novas alianças, a Afrikanizm reforça o seu papel enquanto hub global da Black Art, promovendo uma narrativa de inclusão, representatividade e inovação no sector artístico contemporâneo.