A EY Angola assegurou, durante a Conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2025, que o sector de Petróleo e Gás continuará a ser o motor da economia nacional, mas destacou que a transição energética e a integração de novas fontes renováveis já são uma realidade incontornável.
Carlos Basto, Office Managing Partner da EY Angola, afirmou que “a perspectiva para o futuro do sector de O&G no País é risonha”, sublinhando que o Governo tem tomado as medidas certas para manter Angola como destino atractivo de investimento internacional e nacional. O responsável lembrou que, em 1975, Angola produzia 200 mil barris de crude por dia, contra os actuais 1,1 milhão, evidenciando a trajectória ascendente da indústria.
A EY Angola defendeu também que o País deve consolidar a liderança regional, aproveitando o facto de 60% da energia consumida já ter origem renovável, e posicionar-se como exportador de energia limpa no horizonte dos próximos 50 anos.
Para André Afonso, Partner Assurance da EY Angola, o futuro exige uma visão integrada do sector energético, capaz de atrair os grandes players internacionais não apenas do petróleo, mas também das renováveis, para acelerar o desenvolvimento da rede energética e a interligação regional. “Esse será o grande desafio, e é nisso que a EY pretende ajudar todas as empresas nacionais e internacionais”, reforçou.
Com o mote “Angola 50 anos: Petróleo e Gás como Factor de Desenvolvimento”, a AOG 2025 reuniu decisores do Governo, operadores globais e investidores estratégicos, reforçando o papel central do País no xadrez energético africano e mundial.