POC NOTÍCIAS | CARDOSO ALFREDO | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Luanda – A inauguração do Centro de Controlo e Missão de Satélites em Angola, que esteve prevista para esta terça-feira, foi adiada para última sexta-feira (dia 27) deste mês.
Segundo dados do Governo angolano, a infra-estrutura, localizada na zona da Funda, em Luanda, seria inaugurada, inicialmente, hoje, segunda-feira, mas por razões de calendário levaram ao adiamento do acto para terça-feira e, posteriormente, para sexta-feira, dia 27.
O acto de inauguração do centro decorre no âmbito da Estratégia Espacial Nacional e após o lançamento, em órbita e com sucesso, do Angosat-2.
O empreendimento foi construído numa superfície total de 6.617 metros quadrados e tem 47 compartimentos devidamente apetrechados com meios técnicos e tecnológicos.
O Centro de Controlo e Missão de Satélites é uma infra-estrutura inteligente com múltiplas vantagens de engenharia, capazes de garantir o acompanhamento, monitoramento e a exploração de satélites.
O Angosat-2 é um satélite angolano, lançado no dia 12 de Outubro de 2022, no Cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, e está em órbita na posição 23E.
Com altas taxas de transmissão de dados, o Angosat-2 foi desenhado e construído com a participação e dedicação directa de especialistas russos e angolanos, e tem a capacidade para cobrir, através da Banda – C, todo o continente africano e parte significativa do Sul da Europa.
O satélite vai contribuir para a excelente e moderna fonte de geração de receitas, uma vez que oferece cobertura a uma parte significativa do continente africano e europeu, e contribuir, grandemente, para a diminuição da exclusão digital de Angola e dos angolanos, bem como de África.
Consta ainda dos propósitos do Angosat-2 a expansão dos serviços de telecomunicações às zonas mais recônditas do país a preços competitivos, garantir maior desenvolvimento da tele-medicina, de serviços de educação à distância é apoio directo à actividade agrícola, a nível nacional.
Adicionalmente, o aparelho em órbita vai reforçar a criação de oportunidades de emprego em áreas ligadas à tecnologia espacial, como exemplo, manutenção e instalação de antenas VSAT, e a autonomia do país no processo de desenvolvimento e operação de equipamentos, abrindo novos cenários para os profissionais e empresas do sector Aeroespacial.