POC NOTÍCIAS | CARDOSO ALFREDO | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Luanda – Dos mais de quatro mil hectares disponíveis na Zona Económica Especial (ZEE), no município de Viana, em Luanda, somente cerca de 700 são explorados pelas empresas instaladas neste parque industrial.
O facto foi revelado esta quarta-feira (18) pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, que considerou a ZEE como uma “pérola das áreas industriais do país que não deve adormecer à sobra da bananeira”, tendo em conta as suas valências e os desafios colocados à sua disposição.
Em declarações à imprensa, após o acto de apresentação do novo presidente do Conselho de Administração aos funcionários desta zona industrial, o governante destacou o aumento da produção e, consequentemente, a exportação para os mercados da Zona de Livre Comércio Continental como um dos desafios da nova gestão, que deverá trabalhar arduamente para concretizar esta meta.
Na ocasião, o ministro recordou que a ZEE tem uma área dedicada para desenvolver projectos agrícolas, facto que obriga a nova gestão a dedicar-se mais na atracção de novos investimentos para este sector.
De acordo com Mário Caetano João, os investidores que apostarem no sector agrícola nesta zona poderão beneficiar das vantagens financeiras oferecidas pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), por exemplo, além de outros benefícios.
Por isso, o titular da pasta da Economia e Planeamento recomendou a liderança da nova gestão a focar a sua acção no aumento da captação de mais investidores, com particular realce para o sector agrícola, com vista a expansão e o crescimento do parque industrial.
Por seu turno, o novo presidente do Conselho da Administração da ZEE, Manuel Pedro, assegurou que a sua gestão estará, essencialmente, virada para atracção de novos investimentos nacionais e estrangeiros, capazes de trazer o efeito multiplicador.
Com perto de seis mil trabalhadores, a zona industrial regista 150 empresas instaladas, sendo 75% destas estão em pleno funcionamento.
Criada em 2009, a ZEE tem como principal objectivo fomentar a produção nacional, atrair o investimento nacional e estrangeiro, criar empregos e contribuir para a diversificação económica do país.