A comissão de avaliação do Concurso Público Internacional, criada pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, informou, recentemente, que a proposta escolhida reuniu, dentre outras sete, um total de 31,5 pontos a frente dos Consórcios CMEC e Gemcorp, que ficaram com 30,9 e 29,9 pontos, respectivamente.
O investidor privado apresentou a garantia (carta de conforto) do financiamento bancário internacional e assumiu a tarefa de produzir, conforme previsto, a oferta de 100 mil barris de petróleo por dia, correspondendo a uma oferta de mais de 37 por cento das necessidades do país.
Conforme avançou o porta-voz da Comissão no acto, Guiomaro Correia, a partir de 29 deste mês iniciam as conversações entre as partes, para determinar-se os termos e referências finais do acordo, e a continuidade ou não da proposta escolhida para a fase de construção.
As negociações devem decorrer num período de oito semanas sem excluir-se a possibilidade de as outras propostas, pela ordem de classificação, virem a ser ouvidas, caso não estejam reunidos os pressupostos iniciais que determinaram a indicação do vencedor do concurso internacional de investimento privado para a Refinaria do Soyo.
Neste processo, concorreram, de igual modo, o Consórcio angolano SDRC, que ficou com 12,9 pontos, e o chinês Jiangsu, desqualificado.