Chegada de turistas internacionais em todo o mundo teve um crescimento de 4% em 2021, mas este número é 72% inferior ao registado antes da pandemia de covid-19.
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A Organização Mundial do Turismo (OMT), revelou nesta Terça-feira, que 2021 foi “outro ano difícil” e a recuperação do sector do turismo requer “uma coordenação mais forte” e uma taxa de vacinação “mais elevada”.
O Barómetro Mundial do Turismo da OMT refere que o turismo mundial registou um aumento de 4% em 2021, de 400 milhões para 415 milhões de pessoas, mas as chegadas de turistas internacionais (visitantes que pernoitam) permaneceu 72% abaixo dos números de 2019,
Os números de 2021 não estão assim longe dos de 2020, o pior ano de sempre para o turismo internacional, quando se registou um declínio de 73% nas chegadas internacionais.
A primeira edição de 2022 do Barómetro Mundial do Turismo da OMT indica que o aumento das taxas de vacinação, combinado com a flexibilização das restrições para viajar devido a uma maior coordenação transfronteiriça e novos protocolos, ajudaram a “libertar uma procura deprimida”.
“O turismo internacional “recuperou moderadamente” na segunda metade de 2021, com as chegadas no terceiro e quarto trimestres 62% mais baixas do que antes da pandemia”
De acordo com dados preliminares, as chegadas de turistas internacionais em Dezembro de 2021 foram 65% inferiores às do mesmo mês de 2019, sendo ainda imprevisível o verdadeiro impacto da variante Ómicron do covid-19.
O ritmo de recuperação continua “lento e desigual” em todas as regiões do mundo, devido a vários graus de restrições de mobilidade, taxas de vacinação e confiança dos turistas.
A Europa e as Américas registaram os melhores resultados em 2021, em relação a 2020 (+19% e +17% respectivamente), mas ambas permanecem 63% abaixo dos níveis pré-pandémicos.
Segundo o último Painel de Peritos da OMT, a maioria dos profissionais de turismo (61%) indica haver melhores perspectivas para 2022. A maioria dos peritos (64%) espera agora que as chegadas internacionais não regressem aos níveis de 2019 até 2024 ou mais tarde, contra 45% no inquérito de Setembro.