O Banco Keve informou ontem que foi alvo de uma decisão sancionatória do Banco Nacional de Angola (BNA), relacionada com deficiências em matérias de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo (AML/CFT), identificadas até 2022.
Segundo a instituição, a sanção incide sobre operações realizadas antes da entrada em funções da actual liderança, em 2022. Desde então, o banco garante ter iniciado uma profunda reforma na sua Função de Compliance, alinhando-se às melhores práticas internacionais e às normas do Grupo de Acção Financeira (GAFI/FATF).
Entre as medidas implementadas destacam-se a nomeação de um novo Compliance Officer sénior com experiência internacional, a adopção de plataformas tecnológicas avançadas de monitorização de transacções em tempo real, a reformulação dos processos de onboarding e due diligence de clientes, e a proibição expressa de operações de risco elevado.
O Keve assegura ainda ter reforçado a política de reporte de operações suspeitas à Unidade de Informação Financeira (UIF) e introduzido programas contínuos de capacitação técnica para todos os colaboradores.
O Banco Keve reafirmou, em comunicado, o seu compromisso com a ética, a conformidade regulatória e a estabilidade do sistema financeiro nacional, sublinhando que continuará a alinhar-se com as directrizes do BNA e com os padrões internacionais de AML/CFT.