POC NOTÍCIAS | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
A terminar o seu ciclo de participação em Renascer, Rodrigo Simas, relembra a personagem “José Venâncio” e os momentos marcantes na trama.
______________________
Que análise faz sobre a trajetória do José Venâncio na história?
José Venâncio estava vivendo crises. Sempre tentando acertar e curar alguns traumas, mas dificilmente conseguia. Ele teve uma trajectória de encontros e desencontros terminando a vida numa armadilha.
O que mais te chamou a atenção no Venâncio?
O que mais me chamou a atenção na personagem foi observar como ele deixou de viver suas verdades e repetir padrões para agradar o próprio pai. Uma prisão dentro da própria cabeça.
Como foi gravar a sequência da morte de José Venâncio ao lado de Juan Paiva?
O Juan é uma pessoa admirável e um dos melhores atores da geração. Foi uma sequência difícil e de muito trabalho. Não fizemos as cenas em ordem cronológica, viajamos para gravar na serra do Rio de Janeiro, mas conseguimos nos divertir.
E sobre a experiência de gravar num caixão durante o velório. Como foi?
Já havia morrido em cena uma vez, mas nunca tinha gravado num caixão. Sempre me perguntam se fiquei com aflição ou tive algum desconforto, mas não. Fiquei zero agoniado e tenso, pelo contrário. Estava confortável e ainda fecharam o caixão por alguns segundos. Em alguns momentos tinha vontade de rir durante os ensaios.
Você destacaria alguma cena mais marcante ao longo desses últimos meses e por quê?
Começando por essa cena inédita com Mainha (Duda Santos), que será a última cena de José Venâncio na história e que foi bem especial fazer. Mas destaco ainda as cenas do início da trama com a Buba (Gabriela Medeiros) e outras com a Eliana (Sophie Charlotte) também.
Quais são os seus projectos após a novela?
Com o término da novela vou fazer Teatro. Dia 3 de Maio já reestreia o meu monólogo: “Prazer, Hamlet” em São Paulo.