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LUBANGO – A maternidade Irene Neto, no Lubango, foi completamente reabilitada e acaba de ser inaugurada. A requalificação é da responsabilidade da CABGOC e dos parceiros do Bloco 0 e representa um investimento de USD 12.400.000.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, a Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC) e os parceiros do Bloco 0 acabam de inaugurar a Maternidade Irene Neto, no Lubango.
O projecto, com um custo total de USD 12.400.000, foi integralmente financiado pelo Programa de Revitalização de Angola, resultante do compromisso do Bónus Social que decorre da concessão do Bloco 0.
Executada em 18 meses, a Maternidade Irene Neto resultou do compromisso entre a CABGOC e os parceiros do Bloco 0 (Sonangol, TotalEnergies, ENI), sob orientação do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), com o objectivo de fortalecer o sistema de saúde na província do Huíla e de contribuir para a redução da morbilidade e da mortalidade materno-infantil.
Recorde-se que a CABGOC e os seus parceiros estão empenhados em investir em projectos estratégicos na área da saúde, com foco na melhoria da saúde materno-infantil, na redução da prevalência do VIH-SIDA, da malária, e do COVID-19, assim como no desenvolvimento das capacidades dos profissionais de saúde e na melhoria das suas condições de trabalho.
Para Gerson dos Santos, Administrador Executivo da ANPG, que marcou presença no evento em representação do Presidente do Conselho de Administração,“projectos sociais como este são o exemplo de que o sector petrolífero nacional contribui para o desenvolvimento social das comunidades de forma continuada e de que os operadores presentes em Angola olham para este tema com o devido cuidado, facto que muito engrandece o trabalho de todos os envolvidos, sejam os parceiros privados, sejam as entidades públicas que tutelam as actividades petrolíferas em Angola”.
Recorde-se que a Maternidade Irene Neto foi construída antes da Independência Nacional (11 de Novembro de 1975) e viveu, nos últimos anos, um longo processo de degradação, o que a levou a oferecer condições de atendimento deficientes aos utentes, com realce para poucos serviços diferenciados e escassos equipamentos de apoio.
Confrontava-se, constantemente, com problemas de infiltração sempre que chovia, cenário que obrigava a transferência das pacientes de uma sala para a outra, além da falta de esgotos. Este quadro levou, em 2018, o Governo Provincial da Huíla a transferir os serviços de maternidade para o Hospital Central do Lubango, com o propósito de salvaguardar a dignidade dos pacientes e, desta forma, garantir a segurança dos mesmos.
“Com iniciativas deste género pretendemos contribuir para o desenvolvimento social e económico de Angola, com ênfase na melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde e na prestação de serviços de saúde aos utentes. Isto será conseguido através do aumento e melhoria da capacidade instalada e do aumento da capacidade de resposta de serviços diferenciados, como a obstetrícia, a ginecologia, e a oncologia”, afirmou Billy Lacobie, Director Geral da CABGOC.
Recorde-se que a CABGOC, subsidiária da Chevron em Angola, tem participações activas nos Blocos 0 e 14, ao largo de Cabinda, e que existe um protocolo de cooperação assinado em Junho de 2019 entre a companhia e a ANPG para o desenvolvimento de campos marginais nestes dois Blocos.