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O ministro angolano para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, destacou esta quarta-feira a dinâmica e a presença “relevante” das empresas portuguesas de vários sectores em mercados internacionais competitivos, para aconselhar os empresários angolanos a firmarem parcerias que “podem oferecer boas oportunidades para terem uma boa prestação noutros mercados e contribuir para diversificar as exportações do país” de Angola.
Durante a sua intervenção, esta quarta-feira, no Fórum Económico Portugal – Angola, Manuel Nunes Júnior, disse que “Precisamos que Portugal nos ajude a ter uma economia menos dependente do petróleo. Convidamos os empresários portugueses a investir nos nossos solos férteis para que, numa primeira fase, Angola se possa tornar autossuficiente na produção de alimentos. Convidamos também a investir na agroindústria, na indústria têxtil e de vestuário, na farmacêutica, no turismo, na educação, na saúde, nas pescas ou na construção”, referiu o Ministro da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.
O governante angolano garantiu que “o investimento privado estrangeiro será sempre muito bem-vindo, com vista a aportar não só o capital financeiro, mas sobretudo o conhecimento e as tecnologias necessárias ao processo de desenvolvimento” do país.
“O investimento privado estrangeiro será sempre muito bem-vindo, com vista a aportar não só o capital financeiro, mas sobretudo o conhecimento e as tecnologias necessárias ao processo de desenvolvimento do país”
E a avaliar pelo “prestígio, qualidade e aceitação dos produtos portugueses em Angola”, disse estar “convencido que Portugal pode ter um papel particularmente relevante” nesta nova fase da economia angolana, que depois de cinco anos consecutivos de recessão, voltou a crescer em 2021 e 2022 – puxado até mais pelo sector não petrolífero.