O Presidente da República manifestou-se publicamente, esta semana, sobre os acontecimentos registados em Luanda e noutras localidades do país, durante dois dias de intensos tumultos, que resultaram em prejuízos humanos e materiais consideráveis.
Na sua comunicação, o Chefe de Estado sublinhou que o país viveu momentos de grande angústia, em consequência de actos de violência, destruição de bens públicos e privados, pilhagens e intimidação a cidadãos, que nada tiveram que ver com a greve declarada unicamente pela classe dos taxistas.
Apesar de reafirmar que a greve e as manifestações constituem direitos consagrados na Constituição e na Lei, quando exercidos com fins legítimos, o Presidente condenou com firmeza o que classificou como “actos premeditados e criminosos”, levados a cabo por indivíduos manipulados por organizações antipatrióticas, nacionais e estrangeiras, através das redes sociais.
“Isto é grave, isto é crime punível e condenável!”, afirmou.
O Presidente expressou solidariedade para com as famílias enlutadas e os feridos, e endereçou agradecimentos às forças da ordem, aos profissionais de saúde, aos órgãos da justiça, partidos políticos, igrejas e organizações da sociedade civil que repudiaram publicamente a violência.
O Presidente anunciou que o Executivo aprovará, na próxima segunda-feira, um conjunto de medidas de apoio às empresas afectadas pelos actos de vandalismo, com o objectivo de repor os seus stocks e salvaguardar os postos de trabalho ameaçados.
Por fim, apelou à união de esforços entre o Estado, a família, as igrejas e a sociedade civil na educação cívica e moral da juventude, defendendo que esta não pode ser moldada por plataformas digitais sem rosto, mas por instituições comprometidas com o presente e o futuro da Nação.





