Um agente da Polícia Nacional foi morto durante uma operação no Zango, província de Icolo e Bengo, destinada a restabelecer a ordem e a tranquilidade pública. A acção decorre na sequência de actos de vandalismo, pilhagens e saques iniciados na segunda-feira.
De acordo com o porta-voz da corporação, sub-comissário Mateus Rodrigues, já foram detidos 1.214 suspeitos de envolvimento nas arruaças, pilhagens a bens, estabelecimentos comerciais e danos a meios circulantes.
“A situação de segurança em Luanda é estável”, garantiu o porta-voz, acrescentando que as províncias de Benguela e Huíla também registam estabilidade pública e de segurança.
Num balanço anterior, a Polícia Nacional tinha confirmado a morte de quatro civis durante os confrontos relacionados com a onda de vandalismo e saques motivados pela greve dos taxistas.
Os dados provisórios apontam ainda para 45 lojas vandalizadas, três agências bancárias, além de 20 autocarros e várias viaturas particulares danificadas.
Mateus Rodrigues assegurou que as operações de detenção vão prosseguir até que todos os envolvidos nos actos de desordem sejam responsabilizados.
		




									 
					
