Os stocks de petróleo dos países mais desenvolvidos registaram reduções significativas em cerca de 160 MMBBLS desde o ano passado, sendo que esta tendência continua até aos dias de hoje. Só em Abril, os stocks de petróleo nos países da OCDE registaram um declínio em torno dos 6,9 MMBBLS, e esperam-se mais baixas nos próximos meses.
O mercado petrolífero tem reagido positivamente às políticas de gestão da oferta de petróleo da OPEP+ relativas ao ano 2021, incluindo a decisão de reduzir os cortes em um total de 2 MBPD entre Maio e Julho. Recentemente, o grupo manteve o plano de aliviar os cortes em 840.000 BPD em Julho, apesar das altas incertezas perante a Covid-19, na Asia precisamente na Índia, a OPEP+ prevê uma absorção dos novos aumentos da produção bem como uma retoma do petróleo iraniano ao mercado.
As perspetivas para a economia global e para o mercado petrolífero face o final do ano parecem promissoras, pois prevê-se uma demanda mais elástica a transcender os 99 MBPD no 4º trimestre, atingindo os níveis pré-pandêmicos.
Neste sentido, a OPEP tem incentivado todos os países membros a continuar a investir em energias renováveis, mas também a continuar a atender à demanda por hidrocarbonetos, uma vez que a falta de investimento adequado na indústria poderá prejudicar o fornecimento de energia no futuro. Por outro lado, a organização continuará a defender uma transição energética equilibrada e inclusiva que promova todas as fontes de energia e priorizar as necessidades de investimentos em África.
FONTE: PETROANGOLA