Executivo pretende resolver o problema da insuficiência de factores de produção, como sementes, fertilizantes, vacinas, redes de pesca e anzóis, garantindo deste modo o aumento da produção.
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POC NOTÍCIAS: Fábio Domingos | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
A Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou nesta terça-feira, em Luanda, medidas de gestão das pescarias marinhas, continental e aquicultura, bem como do sal, para este ano, diploma que estabelece um conjunto de regras anuais de gestão e controlo dos recursos biológicos aquáticos existentes nas águas sob jurisdição do Estado angolano.
O comunicado final da reunião destaca que estas medidas visam garantir o cumprimento dos objectivos previstos no Plano de Ordenamento de Pescas e da Aquicultura para o quinquénio 2018-2022, através da implementação de mecanismos mais adequados à actual situação dos recursos aquáticos e ao contexto económico e social do país.
Ainda no domínio das pescas, foram também aprovadas as Medidas de Abastecimento Técnico-material do Plano Integrado de Aceleração da Agricultura e Pesca Familiar referente ao ano em curso, instrumento que contém as linhas gerais para a concretização das acções de apoio ao abastecimento técnico e material, cujos principais beneficiários serão desmobilizados, jovens e mulheres rurais, inscritos nas escolas de campo, nas cooperativas ou que operem individualmente ou em família.
“Com a aprovação deste documento, o executivo pretende resolver o problema da insuficiência de factores de produção, como sementes, fertilizantes, vacinas, redes de pesca e anzóis, garantindo deste modo o aumento da produção, da produtividade e do emprego, com consequências positivas para a segurança alimentar e nutricional e para a diversificação sustentável das exportações”, refere o comunicado.
Foi também aprovada a Programação Financeira Anual do Tesouro Nacional para este ano, bem como para o primeiro trimestre de 2022, documentos que contém a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros nos períodos em referência, registando operações com incidência directa e indirecta de tesouraria.
Ainda no domínio das finanças públicas, a Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou as Regras Anuais de Execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício económico de 2022, diploma que tem como finalidade orientar o processo de execução do OGE no ano em curso, tendo em conta a necessidade contínua da melhoria da qualidade da despesa pública, o aprimoramento dos mecanismos de prestação de contas e a garantia da dinamização do processo de disponibilização de recursos financeiros para a aquisição de bens e serviços pela Unidades Orçamentais e Órgãos Dependentes.