As instituições financeiras e empresariais de Angola receberam novas directrizes para promover a formação e o conhecimento em sustentabilidade, para alinhar as suas operações às melhores práticas globais e preparar os colaboradores para os desafios climáticos e sociais que impactam a economia.
Segundo o Banco Nacional de Angola (BNA), cintando a Circular nº 01/2025, as organizações são incentivadas a estabelecer programas de formação contínuos, adaptados às necessidades específicas de cada área, com metas claras e recursos suficientes para capacitar as equipas. A proposta passa por transformar a sustentabilidade num valor central da cultura institucional, por meio de comunicações regulares, palestras e incentivos à obtenção de certificações relevantes, como a Sustainable Finance Certification.
O documento recomenda que as instituições implementem uma metodologia em quatro fases: mapeamento das necessidades de formação, desenho da estratégia, identificação de fornecedores e comunicação interna. Além disso, os colaboradores das áreas críticas devem dominar conceitos-chave, como os riscos financeiros associados às alterações climáticas, a perda de biodiversidade, a pegada de carbono e as oportunidades de investimento sustentável.
Com estas directrizes, espera-se que as organizações angolanas não só cumpram com as exigências ambientais e sociais, mas que se posicionem como agentes de transformação positiva no continente africano.