POC NOTÍCIAS | OPINIÃO | POR MARCO AGOSTINO, JORNALISTA | geral@pocnoticias.ao |
Num momento em que o mundo observa o crescimento e a resiliência de Angola, o jogo de futebol entre Angola e a Argentina surge como muito mais do que um simples evento desportivo é uma mensagem de renovação nacional, de unidade e de orgulho. Receber os campeões do mundo é não só uma honra, mas também uma oportunidade poderosa para fortalecer a imagem do país, atrair investimento e oferecer ao povo um motivo de alegria que vai além da política.
O impacto deste jogo já se faz sentir. O nome de Angola está a circular nas manchetes desportivas internacionais, e a atenção global volta-se para Luanda com curiosidade e respeito. Este tipo de visibilidade não tem preço: projeta o país como um destino estável, moderno e preparado para acolher grandes eventos. Cada imagem, cada reportagem, é uma janela aberta para o mundo conhecer o verdadeiro potencial angolano.
Mas o valor deste jogo vai além da exposição mediática. Ele representa uma vitória simbólica um marco no esforço contínuo de Angola para afirmar-se como uma nação confiante e capaz. Durante décadas, o país tem trabalhado para reconstruir a sua reputação internacional, e hoje mostra que possui a estrutura, a organização e a maturidade necessárias para estar entre os grandes.
O apoio do Presidente João Lourenço a este evento não tem a ver com política; tem a ver com o povo. Num período de desafios económicos e sociais, o Presidente entende que a alegria e o orgulho nacional também são formas de força e progresso. Um país que celebra e acredita em si próprio é um país que avança. Esta é a visão que o líder transmite – uma Angola que se une através do desporto, uma Angola que encontra no futebol uma linguagem comum de esperança e identidade.
Infelizmente, alguns sectores da oposição, incluindo a UNITA, tentaram transformar este acontecimento num ataque político. Dizem que o jogo é um gasto desnecessário, que serve para distrair ou esconder problemas. Nada poderia estar mais longe da verdade. O governo foi claro sobre os objectivos: este jogo é uma celebração da nação, não um acto de propaganda.
As falsas informações e as distorções não conseguem apagar o sentimento real do povo o entusiasmo, o orgulho e a emoção de ver Angola brilhar diante do mundo. O futebol não é uma ferramenta política; é um símbolo de união.
Quando a bola começar a rolar e a seleção nacional enfrentar a Argentina, não será apenas um jogo será a voz de um país a dizer com confiança: Angola está viva, forte e pronta para mostrar ao mundo o seu verdadeiro valor.
Por Marco Agostino, jornalista





