Sobre o discurso da Nação, a activista Alexandra Simeão, considerou tratar-se de um discurso pobre em esperança, humildade e um discurso sem alma.
A publicação partilhada na rede social facebook mostra o real descontentamento da activista que escreveu o seguinte: “O discurso foi escrito por um contabilista. Um balancete. Não foi por isso um Discurso para um Líder. Faltou força, esperança, galvanização, uma palavra de conforto para quem perdeu um familiar nas mãos do exagero da polícia, para quem perde um filho menor de 5 anos todos os dias por causa da fome. Para quem está desempregado. Para quem não sobrevive porque o estado dos hospitais públicos continua deprimente. Faltou trazer a pobreza para o patamar de toda a prioridade em detrimento das esmolas. Faltou a capacidade de mostrar o que ainda está mal a exemplo do triste acórdão do TC que não permite que a AN fiscalize os actos do governos em pleno século XXI. Faltou provar que a Escola Pública seria a instituição social mais importante do país, único instrumento capaz de criar desenvolvimento. Foi um discurso pobre em esperança e humildade e por isso mais uma vez um discurso sem alma”
